Utilizados em ataques do RN, conheça origem dos coquetéis molotov
O Rio Grande do Norte vem sendo alvo de uma onda de insegurança desde o início da última semana. Em meio aos centenas de ataques, um padrão vem sendo adotado pela maioria dos criminosos: o uso de coquetéis molotov.
O artefato é utilizado para dar origem a incêndios, como ordenados nos “salves”. Foram dezenas de apreensões de artefatos do tipo, incluindo um neste domingo (19), em Natal.
Na prática, o coquetel é uma espécie de bomba caseira feita com algum combustível, como gasolina ou álcool. É uma mistura líquida inflamável e perigosa, uma arma química incendiária.
História
O artefato existe desde que se descobriram os poderes inflamáveis da gasolina, mas o nome surgiu na Segunda Guerra Mundial.
Foi o povo da Finlândia foi quem inventou o nome. Quando as forças soviéticas atacaram a Finlândia em 1939, Vyacheslav Mikhaylovich Molotov, ministro das Relações Exteriores de Stalin, alegou que os aviões de guerra estavam transportando comida para o país, não lançando bombas.
Os finlandeses responderam chamando as bombas de “cestas de pão de Molotov” e se ofereceram para fornecer bebidas (ou coquetéis) para acompanhá-las.
As fábricas estaduais de bebidas já haviam parado de produzir vodca para preparar quantidades em massa dos artefatos incendiários improvisados, que as tropas finlandesas usavam com grande efeito contra a armadura soviética.
O nome coquetel molotov rapidamente se espalhou pelo mundo.
Com informações do g1 e Super