Utilizados em ataques do RN, conheça origem dos coquetéis molotov

20 de março de 2023

O Rio Grande do Norte vem sendo alvo de uma onda de insegurança desde o início da última semana. Em meio aos centenas de ataques, um padrão vem sendo adotado pela maioria dos criminosos: o uso de coquetéis molotov.

O artefato é utilizado para dar origem a incêndios, como ordenados nos “salves”. Foram dezenas de apreensões de artefatos do tipo, incluindo um neste domingo (19), em Natal.

Na prática, o coquetel é uma espécie de bomba caseira feita com algum combustível, como gasolina ou álcool. É uma mistura líquida inflamável e perigosa, uma arma química incendiária.

História

O artefato existe desde que se descobriram os poderes inflamáveis da gasolina, mas o nome surgiu na Segunda Guerra Mundial.

Foi o povo da Finlândia foi quem inventou o nome. Quando as forças soviéticas atacaram a Finlândia em 1939, Vyacheslav Mikhaylovich Molotov, ministro das Relações Exteriores de Stalin, alegou que os aviões de guerra estavam transportando comida para o país, não lançando bombas.

Os finlandeses responderam chamando as bombas de “cestas de pão de Molotov” e se ofereceram para fornecer bebidas (ou coquetéis) para acompanhá-las.

As fábricas estaduais de bebidas já haviam parado de produzir vodca para preparar quantidades em massa dos artefatos incendiários improvisados, que as tropas finlandesas usavam com grande efeito contra a armadura soviética.

O nome coquetel molotov rapidamente se espalhou pelo mundo.

Com informações do g1 e Super

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