O cinegrafista Marcelo Dórea acompanhou uma grande operação no Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro, que terminou com dezenas de mortos e evidenciou mais uma vez o impacto da violência nas favelas cariocas. Marcelo destaca que a exposição constante ao perigo faz parte de sua rotina profissional. Ele descreve o ambiente como um “cenário de guerra”, com vítimas chegando continuamente ao hospital e familiares em pranto diante da tragédia.

Ao descer o morro da Penha, Marcelo encontrou casas atingidas por tiros, janelas quebradas, policiais em choro e moradores em choque devido à ação que foi uma das maiores de segurança já realizadas no estado. Durante a tarde, enquanto policiais ainda trocavam tiros, ele deixou a região com as equipes de segurança.

Já no Hospital Getúlio Vargas, para onde eram levados os feridos e mortos, o cenário de conflito continuava evidente, reforçando o impacto da violência tanto para moradores quanto para os agentes de segurança que participaram da ação, iniciada ainda de madrugada e estendida durante o dia.

Créditos: G1