Nas vésperas do duelo contra o Potiguar de Mossoró, válido pelo Campeonato Estadual, problemas nos bastidores do Leão do Seridó.

Após reclamarem publicamente sobre atraso nos seus salários, atletas do clube currais-novense cruzaram os braços e não treinaram durante a tarde quinta-feira (28). Dirigentes e jogadores estão conversando neste momento no gramado do Estádio Coronel José Bezerra, em Currais Novos, ainda sem definição de qual desfecho a situação terá (matéria será atualizada tão logo a reunião seja concluída).

Os jogadores compareceram ao trabalho marcado durante à tarde, porém de chinelos. Dessa forma foram até o centro do gramado, onde conversaram com o presidente em exercício, Sueid Rusk, e o diretor Danniel Morais.

Entenda impasse

A situação foi tornada pública nas redes sociais nesta quarta-feira (27). Através do seu perfil no Instagram, o colega Pedrynho Santos, revelou que os jogadores estariam com salários atrasados e que fariam uma paralisação nas atividades até que a situação fosse resolvida.

A informação era de que, em alguns casos, as pendências seriam até do mês de janeiro e que os atletas só retornariam as atividades caso o pagamento de todo o valor atrasado fosse quitado.

Pouco depois, ainda nesta quarta-feira (27), o presidente Sueid Rusk veio a público falar sobre o episódio. Ele reconheceu que os atletas que estão no clube desde o início da competição estão com o salário de fevereiro parcialmente atrasado. Esse pagamento deveria ter sido feito até o dia 7 de fevereiro, seguindo as regras da CLT.

O gestor afirmou que alguns atletas receberam adiantamento de salários, variando o percentual de caso a caso. O presidente confirmou que está em busca de solucionar o problema e que “nenhum jogador ou funcionário ficará sem receber”.

“Isso se deve a falta de dinheiro? Não. O que acontece é que o desembolso de recebível que a gente tem não coincidiu com a data de pagamento. Todo mundo sabe que a gente recebe recurso público, isso depende de algumas documentações, algumas coisas burocráticas que fazem não sair (o recebimento dos valores) na data desejada. Não há falta de recurso, o que a gente está correndo atrás é indo onde a gente tem que receber, para que esse dinheiro saia rapidamente e que a gente faça esse pagamento”, afirmou Sueid.