Julgamento dos réus do assassinato de Marielle Franco será em fevereiro de 2026

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino marcou para os dias 24 e 25 de fevereiro de 2026 o julgamento dos envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, crime ocorrido em 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro.
Flávio Dino, que preside a Primeira Turma do STF, atendeu a um pedido do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação criminal que está em tramitação na Corte.
A definição das datas acontece após o término da fase de instrução do processo, que compreendeu depoimentos de testemunhas, interrogatórios dos acusados e a apresentação das alegações finais por parte da Procuradoria-Geral da República (PGR), das assistências de acusação e das defesas.
A ação penal envolve Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), o ex-deputado federal Chiquinho Brazão, o delegado Rivaldo Barbosa, Ronald Paulo Alves Pereira e Robson Calixto Fonseca.
Todos respondem por homicídio qualificado, tentativa de homicídio e organização criminosa, crimes relacionados às mortes de Marielle e Anderson Gomes, além da tentativa de execução da assessora Fernanda Gonçalves.
A denúncia, já completamente aceita pela Primeira Turma, aponta que os irmãos Brazão, o ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa e o major da Polícia Militar Ronald Pereira participaram da articulação e execução do atentado, enquanto Robson Calixto é acusado de integrar a organização criminosa envolvida no planejamento.
O deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) está preso sob suspeita de ser mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol).
Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo PSol, foi assassinada a tiros em 14 de março de 2018. O miliciano Ronnie Lessa é apontado como autor dos disparos que a mataram, e o crime permaneceu sem solução por quase seis anos.
Após uma operação da Polícia Federal em 24 de março do ano anterior, os mandantes dos assassinatos foram presos.
Chiquinho Brazão, seu irmão Domingos Brazão e o ex-delegado-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa foram presos após delação de Ronnie Lessa. Todos permanecem detidos.
Marielle Franco era socióloga e ativista, assassinada em 14 de março de 2018 no centro do Rio de Janeiro, junto com seu motorista Anderson Gomes.
Créditos: Metropoles








