CPI do Crime Organizado no Senado convoca governadores e ministros do governo Lula

4 de novembro de 2025

CPI do Crime Organizado no Senado convoca governadores e ministros do governo Lula

A CPI do Crime Organizado no Senado aprovou, no dia 4 de novembro, convites para ouvir governadores, entre os quais Cláudio Castro (RJ) e Tarcísio de Freitas (SP), além dos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e José Mucio (Defesa) do governo Lula.

Os requerimentos foram apresentados pelo senador Alessandro Vieira (MDB-SE), que é relator da CPI e responsável pelo pedido que originou a comissão. No total, 38 pessoas foram convidadas.

A comissão parlamentar foi instalada nesta terça-feira e terá como presidente o senador Fabiano Contarato (PT-ES), um nome ligado ao governo federal. Essa escolha foi recebida com alívio pela administração Lula, que temia maior desgaste político caso a CPI ficasse sob controle da oposição.

A disputa pela presidência teve placar apertado, de 6 a 5, contra o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), que ficou com a vice-presidência da comissão.

A CPI contará com 11 titulares e 7 suplentes. Entre os titulares estão os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Marcos do Val (Podemos-ES), Marcio Bittar (PL-AC), Hamilton Mourão (Republicanos-RS), Rogério Carvalho (PT-SE), Fabiano Contarato (PT-ES), Otto Alencar (PSD-BA), Jorge Kajuru (PSB-GO), Angelo Coronel (PSD-BA) e Alessandro Vieira (MDB-SE).

Em sua primeira declaração como presidente da CPI, Contarato afirmou que não permitirá que o debate sobre segurança pública seja dominado por discursos simplistas ou populistas, ressaltando que o combate ao crime organizado exige seriedade e inteligência, e não pirotecnia.

O relator da CPI também apresentou o plano de trabalho, que será organizado em eixos temáticos com foco no governo federal, nos estados, em especialistas em segurança pública e em jornalistas, além de outras áreas relacionadas.

A comissão deverá aprofundar o estudo do crime organizado no país a partir dessas diferentes perspectivas, promovendo audiências e investigações para identificar os principais desafios de segurança pública enfrentados pelo Brasil e possíveis soluções.

Créditos: Folha de S.Paulo

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