O furacão Melissa, que se aproxima da Jamaica apresentando alto potencial destrutivo, já provocou ao menos sete mortes no Caribe.

Quatro dessas mortes ocorrem em regiões por onde Melissa passou como tempestade tropical: três no Haiti e uma na República Dominicana. As fatalidades foram causadas por deslizamentos de terra, e ainda há uma pessoa desaparecida.

Na Jamaica, onde o furacão ainda não chegou oficialmente, três pessoas faleceram durante os preparativos para a tempestade, conforme o ministro da Saúde local, Chris Tufton. As vítimas foram atingidas por galhos de árvores ou sofreram eletrocussão enquanto faziam podas preventivas.

Melissa é o furacão mais intenso do ano e pode se tornar o mais forte já registrado a atingir a Jamaica. As previsões indicam destruição ampla, com mais de mil pessoas já abrigadas para se proteger.

Meteorologistas apontam que a tempestade pode ser a “tempestade do século” para a Jamaica, esperando que alcance a ilha por volta das 19h locais (21h no horário de Brasília), como categoria cinco na escala Saffir-Simpson.

Esta categoria corresponde a ventos superiores a 252 km/h, capazes de causar destruição severa. Casas podem sofrer danos graves ou serem derrubadas, tornando áreas inabitáveis por semanas ou meses.

Embora acostumada a furacões, a Jamaica raramente é atingida diretamente. Desde 1988, somente três furacões impactaram o país diretamente, segundo a analista Sarah Keith-Lucas, da BBC.

Após passar pela Jamaica, Melissa deve manter a categoria quatro ao seguir para Cuba, atingindo a região de Santiago de Cuba, a segunda maior cidade do país. Mais de 500 mil moradores de áreas costeiras foram evacuados para abrigos.

Créditos: UOL Notícias