A exploração de petróleo na Margem Equatorial, a readequação da Usina Termoelétrica do Vale do Açu (Termoaçu), o desenvolvimento de estudos relacionados à produção de energia eólica no mar e o Porto-Indústria Verde, foram tratados pela governadora Fátima Bezerra com a recém-empossada presidente da Petrobras, Magda Chambriard, no final da tarde desta terça-feira 16 no Rio de Janeiro.

As atividades de exploração na Margem Equatorial são consideradas estratégicas para o desenvolvimento do País neste período de transição energética. A parte marítima da Bacia Potiguar, que abrange porções confrontantes aos estados do Rio do Grande do Norte e do Ceará, é parte da chamada Margem Equatorial brasileira. Nela, a Petrobras descobriu petróleo através do poço de Pitu, em 2023, e realizou duas outras descobertas em 2024, nos poços de Anhangá e Pitu Oeste. A companhia está realizando estudos complementares para avaliação da extensão e da viabilidade econômica dessas descobertas.

A Diretoria da Petrobras demonstrou interesse em continuar avançando nos estudos técnicos e econômicos para viabilizar a exploração na faixa equatorial, localizada na porção do Rio Grande do Norte.  “Da nossa parte, faremos todo o possível para viabilizar as demais licenças e anuências que foram solicitadas pelos órgãos ambientais para avançarmos com a exploração na Margem Equatorial”, disse a governadora Fátima Bezerra, destacando a importância para o fortalecimento da economia potiguar, gerando emprego e renda aos milhares.

Estudos da Confederação Nacional da Indústria (CNI) estimam que as atividades de exploração de petróleo, incluindo a Margem Equatorial, têm potencial para gerar mais de 54 mil empregos no RN elevando a participação da Indústria no PIB – Produto Interno Bruto – potiguar.

A cadeia do petróleo foi responsável por mais de 40% do PIB do Rio Grande do Norte nos tempos em que a produção superava os 100 mil barris/dia. Isso nas décadas de 1970/1980. Em 2023, a média diária foi de 32 mil barris.  Com base nos dados de 2021 do IBGE, a Federação das Indústrias (FIERN) calcula que a participação industrial é hoje de 20,7%.

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