O América-RN foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar R$ 1,3 milhão ao meia Matheuzinho, que deixou o clube em maio. A decisão assinada pelo juiz Inácio André de Oliveira foi publicada nesta quinta-feira. 

O valor devido pela SAF inclui bonificação por assinatura do contrato de imagem, no valor de R$ 40 mil; bonificação pela atuação em ao menos 65% dos jogos, no valor de R$ 60 mil; 13º salário proporcional de 2024, férias proporcionais acrescidas de um terço (11/12), multa rescisória de 40% do FGTS; multa prevista no art. 477, § 8º, da CLT; e multa da cláusula compensatória, em valor correspondente ao salário do reclamante que seria devido no período de 14/05/2024 a 30/06/2026 – R$ 1.152.356,82.

Matheuzinho tinha contrato até 30 de junho de 2026 – sendo ajustado o pagamento de R$ 36 mil por mês a título de salário, mais R$ 24 mil a título de direito de imagem, além de ter sido pactuado o pagamento de “luvas”, bonificação por assinatura do contrato de imagem e bonificação por quantidade de atuações. Em maio, ele conseguiu na Justiça a rescisão indireta do seu contrato com o América-RN. 

As luvas deveriam ter sido pagas em quatro parcelas de R$ 75 mil, mas Matheuzinho, inicialmente, só tinha recebido a primeira parcela. Posteriormente, a SAF comprovou a quitação dos R$ 225 mil restantes ao reclamante, no dia 7 de maio, logo após o ajuizamento da ação do jogador. 

Sobre Matheuzinho

Matheus Cotulio Bossa, 31 anos, chegou ao América-RN em junho de 2023, durante a disputa da Série C. O Alvirrubro acabou rebaixado para a Série D, mas, com contrato vigente, o meia foi mantido para a temporada 2024, sendo dono de um dos salários mais altos do grupo. 

Matheuzinho conviveu com as críticas e pressão da torcida e não chegou a se firmar como titular sob o comando de Marquinhos Santos, embora ainda tenha feito quatro gols no ano – o último deles foi no empate por 1 a 1 com o Maracanã, na estreia na Série D.

G1/RN