Vídeos mostram início de incêndio em pavilhões da COP30 em Belém

22 de novembro de 2025

Vídeos mostram início de incêndio em pavilhões da COP30 em Belém

Dois vídeos exibem os primeiros momentos do incêndio ocorrido na COP30, conferência da ONU para mudanças climáticas, na quinta-feira (20).

O fogo começou por volta das 14h03 próximo aos pavilhões da África e da East African Community, na zona azul da COP, local onde ficam estandes de países, entidades e as salas de negociações climáticas.

As chamas foram percebidas rapidamente pelos presentes, que evacuaram o local. Em pouco mais de um minuto, a fumaça se espalhou pelo entorno.

Um vídeo mostra que o fogo iniciou-se durante uma palestra no pavilhão da África, próximo ao pavilhão brasileiro. Naquele momento era realizada a última atividade do estande, intitulada “Dos Compromissos à Implementação: Financiamento e Transferência de Tecnologia para a Transição Energética Justa da África”.

As chamas surgiram atrás de uma divisória do pavilhão africano, bem perto dos debatedores. O fogo logo avançou pelas paredes, e um homem tentou apagar as labaredas com um extintor, sem sucesso. O teto do espaço foi danificado pelas chamas.

Segundo o mapa da zona azul, há três saídas de emergência próximas ao ponto inicial do incêndio.

Outro vídeo captado por câmera de vigilância mostra o começo do fogo em uma estrutura do pavilhão, mas não é possível identificar a origem precisa.

O Corpo de Bombeiros, por meio da assessoria do governo do Pará, indicou que a principal causa provável é o uso de um aparelho eletrônico, possivelmente um micro-ondas, porém a investigação segue em andamento.

O incidente ocorre em momento crítico da COP30, que deve encerrar nesta sexta (21), embora as negociações frequentemente ultrapassem o prazo.

A presidência da conferência tinha prometido decisões já na quarta-feira (19), o que não aconteceu.

Ainda não é possível avaliar o impacto do incêndio na programação, mas ele interrompeu as negociações a partir do meio da tarde.

A COP30 vem enfrentando problemas estruturais, incluindo falhas no ar-condicionado, áreas inundadas e preocupações da ONU sobre riscos elétricos e segurança.

Créditos: Folha de S.Paulo

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