Foi realizada neste início de semana, em Currais Novos, a primeira audiência envolvendo a Universidade Potiguar (UnP) e os alunos que foram surpreendidos com o fechamento do Polo que atuava no município. Não houve proposta de acordo por parte da instituição de ensino nas ações movidas pelos estudantes e vai preferir tratar cada ação de maneira individual.

A ação ocorre em vários processos individuais, sem a existência de uma ação coletiva. Os estudantes buscam ressarcimento de danos morais e materiais que alegam ter sofrido pelo fechamento das atividades no município.

Audiência

O Reitor da UNP, Guilherme Guerra, compareceu pessoalmente acompanhado do advogado da instituição. Na audiência, a universidade justificou o processo de mudança que a instituição vem passando nos últimos anos, após ser adquirida pelo grupo Ânima Educação. 

Sobre os processos, a Universidade afirmou que prefere tratar cada ação de maneira individual, analisando separadamente a possibilidade de acordo para cada situação dos alunos que ajuizaram a ação. A Universidade terá um prazo de 15 dias para apresentar a defesa nos autos. 

Segundo Dra. Flávia Maia, advogada que representou 33 alunos que compareceram a audiência, o ato judicial foi muito válido, pois agilizou o trâmite das ações sobre esta matéria junto a 1ª Vara de Currais Novos, que já somam 34 ações, que foram apensados ao processo piloto determinado pelo magistrado. 

A advogada esclareceu que as demais ações foram distribuídas para a 2º Vara Civel de Currais Novos, e também terão seu trâmite agilizado em razão da ausência de proposta de acordo por parte da instituição nesta audiência. 

A UNP se negou a prestar esclarecimentos à imprensa local e afirmou que neste momento, prefere se manifestar diretamente nos processos.