A proposta de transformação do América numa Sociedade Anônima do Futebol (SAF) já é um grande tema de debate dentro do conselho deliberativo do clube. O tema foi assunto de matéria publicada pela Tribuna do Norte nesta sexta-feira (7).

O ex-presidente Eduardo Rocha, que vem acompanhando a transformação dos clubes nacionais em empresa, disse que essa é uma questão irreversível dentro do Brasil e quem não se organizar neste sentido, tende a sumir do mercado.

Com relação a proposta apresentada ao clube potiguar, ele acredita que o América só tem a ganhar. Inicialmente porque todo o patrimônio estará protegido.

Já estão definidas as datas para as duas reuniões, onde os conselheiros do clube irão tratar sobre a questão. A primeira, com teor explicativo, será no dia 14, quando as partes envolvidas na negociação vão explicar todo o processo de transformação do clube em sociedade anônima.

“Esse processo é irreversível, o clube que não se transformar em empresa, dificilmente irá vingar. Vai conseguir competir em pé de igualdade com os demais. Hoje temos alguns clubes que estão vivendo um momento administrativo melhor, como o Fortaleza no Nordeste, que já pensa em abrir 20% do seu capital, e o Flamengo, que é a maior potência financeira do continente, está entre as 20 maiores clubes do planeta, que ainda pode se dar ao luxo de esperar mais um pouco. Porém fatalmente quando surgir uma proposta considerada boa, ele vai aderir ao processo da SAF”, argumenta Eduardo Rocha.

Tribuna do Norte