Mulher culpa TDAH por esquecimentos mas descobre Alzheimer aos 48 anos

29 de maio de 2025

A canadense Rebecca Luna, influenciadora digital de 48 anos, descobriu recentemente que os lapsos de memória que vinha enfrentando não estavam ligados apenas ao estresse ou ao TDAH, condição que ela acompanha há mais de uma década. Na verdade, os esquecimentos — como deixar o carro ligado, esquecer panelas no fogo ou não lembrar como iniciar programas no computador — eram os primeiros sinais de um Alzheimer de início precoce.

Alarmada com a frequência e gravidade dos episódios, Rebecca procurou ajuda médica. Após testes cognitivos e exames de imagem cerebral, recebeu a confirmação de uma atrofia acima do esperado para a idade, compatível com um quadro de demência. “Foi chocante. Eu não acreditava que, na minha idade, pudesse estar recebendo aquele diagnóstico”, contou ela em vídeo no TikTok.

O que é o Alzheimer?

O Alzheimer é a forma mais comum de demência e compromete a memória, o raciocínio e outras funções cognitivas. Embora geralmente associado a idosos, até 5% dos casos ocorrem antes dos 60 anos, e podem ser confundidos com estresse, depressão ou desequilíbrios hormonais. Segundo o neurologista Edson Issamu Yokoo, o diagnóstico precoce é essencial: “É preciso atenção aos sinais como esquecimentos frequentes, desorientação, mudanças de humor e dificuldade em tarefas rotineiras”.

Compartilhando a jornada

Desde que recebeu o diagnóstico, Rebecca vem adaptando sua rotina e buscando manter a autonomia pelo maior tempo possível. Mãe solo, ela lançou uma campanha no GoFundMe para custear os cuidados e garantir estabilidade para suas filhas.

O vídeo em que revelou a doença ultrapassou 2 milhões de visualizações no TikTok. Ao abrir sua experiência ao público, ela passou a receber apoio e conselhos de milhares de internautas, muitos deles também lidando com familiares diagnosticados. “Enquanto puder, vou continuar alimentando as redes para contribuir no entendimento da doença”, afirma.

A história de Rebecca Luna destaca a importância do diagnóstico precoce, da escuta empática e da força da rede de apoio – digital ou presencial – diante de doenças neurodegenerativas. A informação é do Metrópoles.

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