Theo G. Alves faz apanhado das miudezas da vida em ‘Inventário de tão pouco’

Poesia como espólio. Em “Inventário de tão pouco”, seu novo livro — o oitavo de uma carreira literária que soma 14 anos —, o escritor potiguar Theo G. Alves, 42, tenta fazer um apanhado das coisas que parecem menores na urgência da vida cotidiana.
Nessa miuçalha a que em geral o mundo é indiferente, estão os tais grandes temas da humanidade: o tempo, o amor, perdas, caminhos, cidades.
“Tudo o que compõe a pequena herança do que escrevo está nele. Continuo exercitando a maneira de dizer as coisas que me compõem. Então, de alguma forma, este inventário é algo que está dentro e fora de mim simultaneamente. É como recebo, transformo e devolvo ao mundo o que me toca”, diz Theo Alves.
SOBRE O AUTOR
Theo G. Alves nasceu em 1980, em Natal, capital do Rio Grande do Norte, mas cresceu em Currais Novos e hoje mora em Santa Cruz, ambas cidades do interior do estado. Além de escritor, é servidor público e professor de língua portuguesa e literatura brasileira.
Coleciona algumas premiações em concursos literários de prosa e também de poesia, entre as quais se destaca a conquista do Prêmio Nacional de Contos Ignácio de Loyola Brandão 2017, com o conto “Por que não enterramos o cão?”.
Publicou os livros “Pequeno manual prático de coisas inúteis” (poesia, 2009), “A Máquina de acessar os dias (poesia, 2015), “Doce azedo amaro (poesia, 2018), “Por que não enterramos o cão? (contos, 2021), “A cartomante que adivinha o presente” (crônicas, 2021), “Caderno de anotações breves e memórias tardias” (poesia, 2021) e “Barreiro das Almas” (romance, 2022).
