O show da banda RPM, em Currais Novos, realizado no último dia 24 de maio durante o Cactus Moto Fest, foi um dos últimos (senão o derradeiro) da história da marca.
Nesta quarta-feira (5), o cantor Paulo Ricardo, ex-vocalista do RPM, conseguiu na justiça que o ex-colega e guitarrista da banda, Fernando Deluqui seja proibido de usar o nome da marca, segundo informações de Rogério Gentile. Segundo o cantor, a formação atual se trata de uma “banda cover.”
No Instagram da banda, a última apresentação registrada no feed foi mesmo a apresentação em Currais Novos. Uma nova apresentação seria realizada no dia 6 de junho, em São Paulo, mas a decisão judicial impede que os artistas subam no palco com o nome eternizado na história do rock brasileiro.
Entenda
Deluqui é o último membro da formação original que segue no RPM. Com novos integrantes — Dioy Pallone, Kiko Zara e Gus Martins — o grupo, que foi uma das maiores sensações do rock nacional nos anos 1980, se apresentava usando o mesmo nome.
“Muitos fãs e consumidores acabam por ser enganados”, afirmou Paulo Ricardo à Justiça. “Acreditam adquirir ingressos e produtos do RPM quando em verdade é de outra banda.” Ele ainda disse que o motivo do processo era proteger a memória e o legado da banda, “que faz parte da história de tantas pessoas.”
O currais-novense Luiz Fernando Lunardello foi um dos selecionados do Prêmio de Literatura da Universidade de Fortaleza, a UNIFOR. O conto “1932” foi selecionado como o terceiro melhor trabalho e será publicado pela própria universidade ao lado dos demais trabalhos.
“Ainda não tenho palavras para descrever o que sinto nem o tanto de emoção envolvida. Validação externa é sempre algo complexo de se buscar, mas saber que pessoas com um pé fincado na literatura desde sempre têm me lido e atestado a qualidade dos meus escritos é surreal”, afirmou.
Ao todo, foram quase 800 inscritos e a seleção foi feita por professores da instituição e juízes convidados. O conto “1932”, fala sobre os Campos de Concentração da Seca no Ceará, que impedia os flagelados famintos de chegarem até as cidades.
O anúncio dos vencedores foi feito em cerimônia realizada no Auditório da Biblioteca da instituição. Esta é a 10ª edição da premiação, que fez parte das comemorações dos 50 anos da UNIFOR.
Os 30 melhores textos da categoria “Trabalhos inéditos” foram publicados em forma de coletânea, com 15 cópias para cada autor, lançada na cerimônia de premiação.
Conheça os autores e nomes dos contos selecionados:
1º lugar: Mauro Donato, com “Como germinar pedras e jabutis”
2º lugar: Carlos Fonseca, com “No Escuro”
3º lugar: Luiz Fernando Lunardello, com “1932”
4º lugar: Ana Paula Gurski Ferraz, com “A rua, o tempo, a memória”
5º lugar: Juvenal Arruda, com “Restos de Tudo”
6º lugar: Lena Luiz, com “Fulano”
7º lugar: Celso do Lago Paiva, com “Diálogo com a Ceifadora”
8º lugar: Jonattan Rodriguez Castelli, com “Peixe Voador”
9º lugar: Maribel Cajete Vazquez, com “Zona abissal”
10º lugar: Alex Alexandre da Rosa, com “Monte Pascoal”
11º lugar: Damásio Marques, com “Gangrena”
12º lugar: Fabio Shiva, com “O mundo onde a vida deu errado”
13º lugar: Sandra Beatriz Koelling, com “Das Utopias”
14º lugar: Marina Hadlich Uliano de Souza, com “A dor do filho é a dor da mãe”
15º lugar: Gentil Claudino de Galiza Neto, com “Por um caminho torto”
16º lugar: Maria Ivone Araújo Dias Cristino, com “D de Desalento”
17º lugar: Luiz Eduardo de Carvalho, com “Quartinho”
18º lugar: Juliana Cachoeira Galvane, com “A música e a miséria”
19º lugar: Raimundo Nonato Nogueira de Oliveira, com “O poeta e a louca da vitrine”
20º lugar: Luiza Lobo, com “Minha avó esmeralda”
21º lugar: Tiago Pereira de Almeida, com “Eu Sou Uma Mulher”
22º lugar: Marcos José Custódio Neto da Silva, “Palava Redentora”
23º lugar: Oriana Trindade de Almeida, com “Dezoito, dezenove, vinte”
24º lugar: Maria Heliana Querino da Silva, com “Não sei, só sei que foi assim”
25º lugar: Natália Xavier Coelho, com “Pé de tomate”
26º lugar: Márcio Alessandro de Oliveira, com “O Pequeno Burguês e a Pedreira”
27º lugar: David Gonçalves Nordon, com “Mercador de Gente”
28º lugar: Gilda Maria de Oliveira Freitas, com “A Benzedeira de Buritizinho”
29º lugar: Carolina Santos, com “Te quero diante dessa cidade crucificada”
Inspirada na obra de Chico Xavier, um dos maiores nomes da comunidade espírita brasileira, a peça “Uma mulher… Um Olhar… Abigail, Paulo e Estevão” chega em Natal pela primeira vez no próximo dia 22 de março, com espetáculo previsto para o Teatro Alberto Maranhão. Os ingressos estão à venda online e de maneira presencial.
Com direção de Lucienne Cunha e obra adaptada por Alberto Centurião, o espetáculo conta a história de Paulo e Estêvão pelos olhos de Abigail, noiva de Saulo de Tarso e irmã de Jeziel, que fora condenado às galés e a elas resgatado sob o nome de Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo nascente. A organização do evento está sendo promovida pelo grupo Seridó Espírita, com apoio da Federação Espírita do Rio Grande do Norte (FERN).
“Alem de um momento de reencontro entre espíritas de todo o Rio Grande do Norte, a peça trás um olhar diferenciado a partir de Abigail trazendo reflexões delicadas e emocionantes com um rico aprendizado para todo o público e comunidade espírita”, destaca Allison Campêlo, um dos coordenadores do Seridó Espírita.
A peça traz em seu elenco Daniel Belizário no papel de Estevão, Homar Rabah, como São Paulo, e Maritta Cury, como a personagem Abigail, além de Débora Munhyz, Michelle Palma, Rodrigo Giacomim e Angelo Aleixo.
Os ingressos podem ser adquiridos de maneira online ou presencial, na sede da Federação Espírita do Rio Grande do Norte, localizada na avenida Rodrigues Alves, 779, Tirol. Os preços variam entre R$ 60 e R$ 70 (meia social) até a próxima quinta-feira (21). No dia do evento, os ingressos serão vendidos ao preço de R$ 120 (inteira) e R$ 60 (meia).
O presidente da FERN, Valdir Júnior, aponta que o evento será mais um meio de disseminar a mensagem espírita a comunidade potiguar. O representante diz ainda que o fato da peça ser inspirada numa das principais obras de Chico Xavier é um fator que despertará ainda mais interesse nos presentes.
“Certamente essa peça vai gerar curiosidade para quem conhece o livro de viver essas cenas no palco. E para as pessoas que não tiveram a chance de ler o livro, vão despertar a curiosidade para adquirir o livro, que é uma obra fantástica. O próprio ambiente de uma peça espírita como essa gera um clima espiritual agradável para se estar com amigos e colegas para se vivenciar uma época tão bonita que é a história do cristianismo primitivo”, disse.
“Trata-se de uma obra que já foi adaptada algumas vezes para o teatro, por isso mesmo merecedora de um olhar diferenciado nesta nova encenação. Pensando assim escolhemos para essa releitura o Alberto Centurião, autor de outras peças do nosso repertório, como “Diálogos de Luz” e “Um Amor de Renúncia”, esta última uma adaptação do romance Renúncia, também da autoria de Emmanuel/Chico Xavier”, conta a diretora Lucienne Cunha.
Outras informações:
Uma mulher Um Olhar Abigail, Paulo e Estevão 22/03 – Sex. 20h00 Teatro Alberto Maranhão Praça Augusto Severo, s/n – Ribeira, Natal – RN, 59012-380, Brasil Classificação: Livre Duração: 90 min
O prefeito Odon Júnior sancionou o projeto de lei que instituiu 9 de março como o Dia da Literatura Currais-novense. A proposição visa valorizar a literatura do município, berço de escritores notáveis do Rio Grande do Norte.
O texto foi aprovado à unanimidade na Câmara dos Vereadores e é de autoria do vereador Mattson Ranier. A data escolhida faz homenagem a José Bezerra Gomes, nascido em 9 de março de 1911.
De acordo com o texto, a data contará com ações de resgate a obras de escritores com trajetória no município, além de conter programações como palestras, rodas de conversa, cursos e a criação de concursos literários.
“Esta lei será uma ferramenta para garantir o fortalecimento e a visibilidade da literatura produzida em Currais Novos, temos esse objetivo de valorizar os nossos escritores e fomentar a capacidade de leitura e escrita na juventude local”, afirma o vereador Mattson Ranier, que também é um dos coordenadores do Festival Literário de Currais Novos (FLIC).
Confira íntegra de PL aprovado:
Art. 1º Fica instituído no Calendário Oficial de Eventos do Município de Currais Novos/RN, o “Dia da Literatura Currais-novense”, que será comemorado, anualmente, no dia 9 de março. Art. 2º. As ações a serem realizadas durante o Dia da Literatura Currais-novense incluirão: I – Ações para resgatar obras e a história de escritores(as), editores(as) e produtores(as) que têm trajetória na literatura do município; II – Palestras, rodas de conversa e/ou outras atividades para promover os escritores e escritoras currais-novenses que estão em plena atividade; III – Cursos, oficinas e palestras de criação literária para o fomento aos novos escritores e escritoras currais-novenses em escolas públicas municipais; IV – Criação de concursos literários de contos, romances, teatro e poesia, nas categorias infanto-juvenil e adulta;
Art. 3º. Para a promoção das atividades comemorativas do Dia da Literatura Currais-novense, o Poder Executivo Municipal poderá articular-se com associações e entidades representativas, mantendo, se assim necessário, parcerias com instituições públicas e/ou privadas.
Art. 4º. As despesas decorrentes da execução da presente Lei, correrão por conta de dotações orçamentárias próprias, ou créditos suplementares, se necessário.
Art. 5º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
O Teatro Municipal Ubirajara Galvão, em Currais Novos, contou com lotação máxima neste domingo (5), com a abertura do 3º Festival Literário de Currais Novos (FLIC). A apresentação da peça 1877, realizada pela Companhia Teatral Trapiá, foi a primeira de uma série de programações culturais que vão até o próximo dia 11 de novembro.
O público que assistiu a apresentação não pagou nada para ver o espetáculo, que faz parte do Circuito da Aldeia Sesc Seridó. A peça 1877 retrata uma das maiores secas que assolou os sertões nordestinos desnudou o ser humano em todas as suas fragilidades e complexidades, confundindo-o com a própria natureza que o consumiu e com sua animalidade mais primitiva.
O FLIC chega para sua edição mais robusta com mais maturidade, com uma programação ainda mais vasta e a consolidação da sua importânica no cenário cultural potiguar”, afirma o coordenador Mattson Ranier.
Após a exibição do espetáculo, o FLIC homenageou Zila Mamede (in memoriam) com a comenda entregue à sua família, representada pela sua sobrinha Fátima Mamede. A programação segue durante a semana, com rodas de conversa, oficinas artísticas, ações de mediação literária, shows musicais, teatro de mamulengos, lançamentos e vendas de livros.
“Currais Novos já respira a literatura a partir de todas as suas expressões. Venha viver essa experiência com a gente”, afirma o também coordenador João Gustavo Guimarães.
O escritor norte-rio-grandense, Theo G. Alves, lança seu novo e-book de crônicas, intitulado “Peço desculpas por Esta Crônica (e por outras)”. Este livro é uma coletânea de textos publicados originalmente blog cultural “Papo Cultura” nos últimos anos.
Este é o nono livro de Theo G. Alves, sendo o segundo de crônicas, e mergulha nas complexidades do cotidiano, convidando os leitores a refletirem sobre a vida contemporânea.
O e-book “Peço Desculpas por Esta Crônica (e por outras)” é o primeiro título publicado pelo selo Alternativo3zero1, grupo literário formado pelos autores Sílvia B., Christi Rochetô e Theo G. Alves. Com uma abordagem inovadora e uma visão singular da literatura contemporânea, o Alternativo3zero1 tem discuƟdo as convenções literárias, abrindo novos caminhos para discutir a literatura a partir da leitura, da escrita e publicação.
O lançamento oficial deste e-book está agendado para os dias 10 e 11 de novembro, durante a terceira edição do Festival Literário Currais-novense (FLIC). O evento promete ser um encontro imperdível para os amantes da literatura e da cultura, oferecendo a oportunidade de se conectar com autores notáveis e descobrir novas obras de destaque.
Conhecida pela sua efervescência cultural e poética, a cidade de Currais Novos será ponto de encontro mais uma vez de escritores, artistas e amantes da literatura. O Festival Literário de Currais Novos (FLIC) inicia suas atividades no próximo domingo (5).
Em sua abertura, o Teatro Ubirajara Galvão receberá a apresentação da peça 1877 feita pelos artistas da Trapiá Companhia Teatral. Apesar dos ingressos serem gratuitos, existe uma limitação em relação a capacidade do espaço cultural. Para retirar o seu ingresso gratuito, basta acessar o site do Sympla e clicar no evento de abertura. Em seguida, é só adicionar o ingresso e preencher os dados necessários.
A programação segue até o próximo dia 11 de novembro e terá, entre seus convidados, a participação da escritora pernambucana Cida Pedrosa, vencedora do Prêmio Jabuti de Literatura 2020. Esta será a terceira edição do FLIC, que teve sua estreia em 2021 e cada vez mais se consolida no cenário cultural do Rio Grande do Norte. Entre as atividades, estão previstas rodas de conversa, oficinas artísticas, ações de mediação literária, shows musicais, teatro de mamulengos, lançamentos e vendas de livros.
“Teremos sete dias de programação percorrendo várias regiões da cidade, zona urbana e rural, através de rodas de conversa, oficinas e apresentações culturais”, analisa o coordenador João Gustavo Coelho.
Todas as atividades serão abertas à população. A ideia é reforçar a cidade de Currais Novos como ponto de encontro cultural no Seridó e no RN. “O FLIC tem o objetivo de resgatar a história da literatura currais-novense e potiguar, fortalecer os trabalhos de escritores e escritoras da atualidade e fomentar o futuro da criação literária no município e região”, destaca o coordenador Mattson Ranier.
Abertura da 3ª edição do Flic Domingo, 5 de novembro 19 horas – Teatro Municipal Ubirajara Galvão Ingressos limitados no Sympla
O sanfoneiro Didi do Brasas morreu na noite desta terça-feira (27), aos 66 anos de idade. A informação foi confirmada pela equipe do Brasas do Forró, banda fundada por Didi, em publicação no Instagram.
“É com imensa tristeza que viemos comunicar a todos os fãs, amigos e admiradores da banda Brasas do Forró o falecimento do nosso saudoso e eterno Didi, ocorrido na data de hoje. Ele, que foi o criador e precursor deste projeto em que todos vem acompanhando, aqui fica eternizado o nosso ‘Puxa o fole, Didi’”, declarou a nota.
Antônio Ivanildo Façanha Moreira nasceu em 15 de dezembro de 1956 e teve contato com a música ainda na juventude. No ano de 1982, Didi fundou a banda “Só Cinco”. Na década de 1990, Didi criou a banda Brasas do Forró, sendo um dos grupos de forró pioneiros no Ceará.
O músico estava afastado dos palcos há alguns anos, mas seguia no comando da banda. As apresentações de São João do Brasas do Forró, marcadas para acontecer até o dia 2 de julho, foram canceladas.
O Terra de Sant’Ana está de volta. O espetáculo que não acontece há muito tempo em Currais Novos está de volta e, após 16 anos, terá comando de Diana Fontes para a edição 2023. Na última semana, a direção do auto realizou a escolha dos artistas locais. De 70 inscritos, 32 foram selecionados, e estarão no palco durante o mês de julho no espetáculo.
Para esse ano, três noites de apresentação serão feitas. Os encontros e a primeira reunião já com o elenco definido foi realizado na quadra da Escola Municipal Professor Humberto Gama (PHG).
O espetáculo “Terra de Sant’Ana” conta com patrocínio do Governo do RN, Lei Câmara Cascudo, Dore, Unimetais e Mina Brejuí; e com parceria da Prefeitura Municipal de Currais Novos. A realização é da Cia Bagana de Teatro e Diana Fontes Direção e Produção Cultural.
Confira a lista completa (ordem alfabética): Ana Beatriz de Araújo Tito Ana Carla Azevedo André Felipe Faustino Antônio Gabriel Silva de Oliveira Cristina Silva de Oliveira Duarte José de Souza Lira Emanoel Souza de Medeiros Fabrícia Carolaine Galvão da Silva Felipe Katson Silva Nunes Fernande Skarllat Silva Santos Flávia Roseane Dantas Maia Francisco Francielio do Nascimento Silva Giulliana Monte Henrique Joaz Diego da Silva Oliveira José Edvan de Oliveira Júnior José Lenilson de Araújo Ferreira Lara Beatriz Oliveira da Silva Luiz Satiro de Matos Filho Manoel Neto Marcos Lamec Pereira da Silva Maria Júlia Dantas Silva Maria Luiz Rios da Silva Oliveira Maria Marleide Félix Naiara Rafaela de Brito Nakelyny Rodrigues da Silva Pablo Judson Garcia Pereira de Medeiros Rirome Ian Pereira Cavalcante Thaila Emanuelly Lima Nunes Vera Lúcia Matos Bezerra Wellington da Costa Souza Wellington Fernando de Oliveira Wenya Maria Dantas de Medeiros
A Praça Cristo Rei recebeu a arte da Associação Cultural Trapiá na tarde deste domingo (8). O grupo caicoense apresentou “As Pelejas de Baltazar”, uma obra que faz parte do Projeto Trapiá Semente, uma iniciativa que visa difundir a cultura por todo o Rio Grande do Norte.
No espetáculo do teatro de bonecos, foi contada a história de Baltazar, Rosinha e uma porção de outros personagens. Para recuperar sua amada, que foi engolida pelo Papa Figo, Baltazar precisa vencer três desafios.
Essas pelejas são contadas por dois brincantes (Mateo e Birico) que utilizam os bonecos de João Redondo para narrar esta saga com cenas de interação entre atores, bonecos e público.