Que cena espetacular! Acari amanheceu com o presente em forma de aumento na sangria do Açude Gargalheiras nesta sexta-feira (5). O manancial amanheceu com uma lâmina de 22 centímetros e a tendência é que aumente nas próximas horas.
A informação da sangria foi dada às 8h pelo colega Vicente Cassiano, que vem acompanhando o avanço das águas nas réguas do manancial desde a sua primeira recarga.
Com isso, o “véu de noiva” formado pela descida das águas pelo vertedouro fica ainda mais nítido. Esse crescimento se deve a sangrias consideráveis de mananciais que desaguam no próprio Gargalheiras, como o Dourado e açudes de menor porte na cidade de Currais Novos.
A espera acabou. Após 13 anos, o Açude Gargalheiras atingiu sua cota máxima nesta quarta-feira (3º). O manancial, que é o principal reservatório do município de Acari, transbordou a partir das 20h10. A informação foi confirmada pela Caern e pelo Igarn através de seus canais oficiais.
O Açude Marechal Dutra, nome oficial do Gargalheiras, tem capacidade de 44 milhões de metros cúbicos. O reservatório é considerado pelos potiguares, como a terceira maravilha do Rio Grande do Norte. E tem uma área de água represada de 800 hectares.
As águas seguem agora pelo Rio Acauã em busca da Barragem Passagem das Traíras, em Jardim do Seridó.
Sangria
A sangria foi construída por seguidos dias de recarga que tiveram início na segunda quinzena do mês de fevereiro, a partir do dia 16. As águas que chegavam ao Gargalheiras vinham de outros mananciais que iniciaram suas sangrias, compondo a paisagem do gigante que, dia após dia, apresentava crescimento em seu volume de água.
Contudo, foi na última semana que o improvável aconteceu. O manancial tomou recargas significativas que impulsionaram um grande avanço no volume do reservatório. Para se ter uma ideia, o Gargalheiras, que amanheceu o sábado com 35% de sua capacidade máxima, começou a segunda-feira, 48 horas depois, com 75% do seu total, uma recarga de 16 milhões de metros cúbicos no período.
A segunda-feira foi de chegada de mais águas no local, o que atraiu pessoas desde as primeiras horas do dia. Na terça-feira, a expectativa pela sangria aumentou, a aglomeração de pessoas foi destaque nacionalmente, com direito até a aniversário às margens do reservatório. A sangria que ocorreu nesta quarta fez o sertanejo se recordar de 2011, ano do último transbordo do manancial.
O Açude Gargalheiras segue ganhando recarga e se aproximando de sua cota máxima. O manancial está faltando 7 centímetros para transbordar. A atualização foi feita após medição às 16h desta quarta-feira (3).
Está cada vez mais próximo do gigante Gargalheiras transbordar. Segundo medição desta manhã, o manancial estava faltando 17 centímetros para transbordar.
A informação foi confirmada pela Caern e corresponde ao visto nas réguas do manancial. Segundo o verificado, a água estava na cota 60 da régua 298. Quando ela atingir a cota 77 da mesma régua, o açude terá atingido seu volume máximo e inicia a sangria.
A expectativa é gigantesca pelo evento, que não ocorre desde 2011, e o movimento no local não parou nem durante a madrugada.
Uma multidão foi até ao Açude Gargalheiras, em Acari, na noite desta terça-feira (2) para aguardar a sua sangria. O local foi visitado desde o início do dia e recebeu incremento, sobretudo, desde a chegada da noite.
No local, barracas comercializam bebidas e comidas para os presentes. Artistas trouxeram instrumentos e é claro que eu alguns grupos estão confraternizando ao lado de caixas de som.
O Gargalheiras aguarda a sangria, que não é registrada há 13 anos. Segundo a mais recente medição, o manancial faltava 26 centímetros para transbordar.
Medição realizada às 15h desta terça-feira (2) dá conta de novo avanço no nível das águas do Açude Marechal Dutra, o Gargalheiras, em Acari. De acordo com a verificação, o manancial está com pouco mais de 93% de sua capacidade máxima, faltando 36 centímetros para transbordar.
O avanço foi de sete centímetros em relação à última medição, realizada às 12h.
A Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern) divulgou dados oficiais do Açude Gargalheiras nesta terça-feira (2). Com grande expectativa pela sangria, que não ocorre há 13 anos, o dado divulgado consolida o que foi acompanhado de maneira extraoficial ao longo de toda a segunda-feira.
Segundo medição feita às 6h, o manancial está com 89% de sua capacidade, faltando 60 centímetros para transbordar. São 39,6 milhões de metros cúbicos, pouco mais de 6 milhões de metros cúbicos a mais do que o registrado na mesma medição no dia anterior.
Uma medição feita às 22h16 por Andinho de Bulhões, figura marcante do Povoado Gargalheiras, em Acari, mostra que o manancial falta 61 cm para sangrar.
O manancial não transborda desde 2011 e a sangria é aguardada por centenas de pessoa que estão as margens do reservatório desde as primeiras horas do dia.
Com mais de 80% de sua capacidade total, o Açude Gargalheiras vive a expectativa de registrar a 30ª sangria do manancial desde que foi construído, em 1958. A última delas foi em 2011, com treze anos de hiato sem que o principal reservatório acariense transbordasse desde então.
Uma pesquisa do acariense Nelder Medeiros, tornada pública pelo colega Jean Souza, no ano de 2016, mostra o apanhado geral das sangrias do manancial. Confira!
Confira retrospecto de sangrias do Açude Gargalheiras
1959 não houve 1960primeira dia 23/03 1961segunda dia 23/01 1962 não houve 1963terceira 26/01 1964quarta 12/02 1965quinta 01/04 1966sexta 13/04 1967sétima 14/03 1968oitava 12/03 1969nona 06/04 1970 não houve 1971 não houve 1972décima 18/04 1973 décima primeira 14/04 1974 décima segunda 29/04 1975 décima terceira 05/03 1976 décima quarta 06/03 1977 décima quinta 24/04 1978 décima sexta 18/03 1979 não houve 1980 não houve 1981décima sétima 26/03 1982 não houve 1983 não houve 1984 não houve 1985décima oitava 20/02 1986décima nona 13/02 1987vigésima 28/03 1988 não houve 1989vigésima primeira 27/04 1990 não houve 1991 não houve 1992vigésima segunda 02/02 1993 não houve 1994 não houve 1995vigésima terceira 29/05 1996 vigésima quarta 26/04 1997 vigésima quinta 28/04 De 1998 à 2003 não houve 2004 vigésima sexta 16/02 De 2005 à 2007 não houve 2008vigésima sétima 31/03 2009 vigésima oitava 11/04 2011 vigésima nona 19/05 2012 até os dias atuais não houve
Curiosidades
Maior sangria contínua foi entre fevereiro e junho de 1964 Maior lâmina de sangria de 23/05/1985 com. 2,80 (dois metros e oitenta) Serviços da obra 29/10/58 Inauguração oficial 27/04/58.