STJD: defesa do Potyguar pediu nulidade e teve endosso de procurador

A definição sobre se a punição em 30 pontos do Potyguar no Campeonato Estadual será ou não mantida ficou pra próxima semana.
O julgamento foi suspenso após pedido de vistas por um dos auditores. O debate se tornou acalorado em um dos momentos, contou com pedido de nulidade por parte da defesa do Leão do Seridó (que contou com endosso do procurador do processo) e divergência ríspida entre os auditores.
Pedido de nulidade
Advogado do Potyguar no caso, Klebet Carvalho pediu, em sua fala, a nulidade do processo 009/2023, que chegou ao STJD e foi julgado (até a suspensão) nesta quinta-feira.
O argumento são irregularidades no trâmite do processo. A hipótese contou com endosso do auditor Ronaldo Botelho, que atua como procurador do caso. Ele afirmou que era “vergonhoso” o processo ser reaberto com outro número (o processo 009/2023 é fruto de desmembramento do 008/2023).
Os posicionamentos ocorreram na fase dos debates e não caracterizam voto. Com a suspensão do julgamento, a discussão sobre a nulidade do processo não avançou. Mas certamente a pauta voltará ao centro do debate com a retomada do julgamento.
Clima esquentou
As discussões se estenderam até um embate que subiu o tom que vinha sendo praticado entre os auditores. Em meio ao debate, já acalorado, o procurador Ronaldo Botelho afirmou: “Tá tudo ali, oh (sic). É que vocês não leem os processos”.
A fala não agradou o colega, o auditor Paulo Sérgio Feuz, que devolveu. “Quem não lê os processos? Sugiro que o senhor tenha mais cuidado com suas falas”, retrucou.
Vale lembrar que a sessão ocorreu de forma remota e um bate-boca se instaurou entre as partes.