Pesquisa Datafolha divulgada neste sábado, 1º, mostra que 61% dos eleitores avaliam que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se comporta sempre, ou na maioria das vezes, de maneira adequada para o cargo.
Para 37% dos entrevistados, Lula se comporta adequadamente o tempo todo, enquanto 24% acreditam que o petista o faz na maioria das ocasiões. Já 20% acham que ele não age dentro do esperado para o cargo na maioria das oportunidades, e outros 18% dizem que ele nunca o faz.
Outros 2% dos entrevistados não souberam dizer. O instituto ouviu 2.028 pessoas com mais de 16 anos em 126 cidades, entre os dias 29 e 30 de março. A pesquisa, que marca os 90 dias de gestão de Lula, tem margem de erro de dois pontos para mais ou menos.
O Exército Brasileiro retomou neste ano a prática de não divulgar a Ordem do Dia com nota alusiva ao 31 de março, data marcada pelo golpe de 1964, que deu início à ditadura militar no Brasil. A definição havia sido dada pelo novo comandante da Força, o general Tomás Paiva, que teria alegado que “o normal” seria não existir esse documento.
Em nota enviada ao Estadão, o Exército confirmou que não houve “comemoração ou ato oficial relativo ao 31 de março de 1964”. A prática tinha sido inicialmente interrompida durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002), mas foi retomada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em 2019, o então presidente determinou ao Ministério da Defesa que fizesse as “comemorações devidas” do golpe de 1964. Por quatro anos, então, o Exército Brasileiro passou a divulgar uma Ordem do Dia na data em questão, relembrando a ditadura a partir de dois vieses: de que o evento só pode ser compreendidos a partir do contexto da época e de que a função das Forças Armadas foi assumir a responsabilidade de pacificar o País com apoio da sociedade, dos empresários e da imprensa.
O ex-presidente Jair Bolsonaro chegou ao Brasil. O voo comercial que o trouxe dos Estados Unidos pousou no aeroporto da capital federal por volta das 6h40 desta quinta-feira, 30. Bolsonaro passou três meses nos EUA, tendo deixado o País dois dias antes da posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para não ser obrigado a entregar a faixa ao sucessor.
O ex-presidente retorna em meio às investigações sobre o caso da joias presenteadas pelo regime da Arábia Saudita e não declaradas à Receita Federal, como revelou o Estadão.
Desde cedo, bolsonaristas vestindo camisas amarelas e enrolados em bandeiras do Brasil aguardavam no saguão do aeroporto de Brasília. Aliados do ex-presidente chegaram a prever que 10 mil pessoas iriam se aglomerar na área do desembarque para uma festa de recepção, mas o público é bem menor. Cerca de 600 pessoas esperavam pela chegada de Bolsonaro.
Apesar da imagem desgastada após os atos golpistas de 8 de janeiro e a descoberta do caso das joias, Bolsonaro prepara uma estratégia para mostrar que ainda é o principal antagonista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na tentativa de se desviar das acusações que pesam contra ele, Bolsonaro voltará a investir nas redes sociais para fazer um contraponto entre sua gestão e ações do governo petista.
A data para o seu retorno foi planejada sob medida, às vésperas de Lula completar três meses de governo, num momento em que o petista enfrenta uma situação difícil na política e na economia. Bolsonaro embarcou para Orlando (EUA) em 30 de dezembro do ano passado, sem passar a faixa a Lula e alimentando suspeitas infundadas sobre a legitimidade das eleições.
A Secretaria de Segurança do Distrito Federal e a Polícia Federal montaram esquema especial de policiamento para a volta do ex-presidente. A PF informou que não permitiria que Bolsonaro use o saguão principal do aeroporto. A instituição alega que precisa preservar a segurança do local.
A secretaria do DF também anunciou que não iria permitir que o ex-presidente faça desfile em carro aberto, como chegou a ser cogitado por aliados de Bolsonaro. O secretário de Segurança do DF, Sandro Avelar, sustentou que ações do tipo infringem o código de trânsito e não serão permitidas pelo Detran.
Segundo aliados do ex-presidente, seu primeiro compromisso em Brasília será uma reunião na sede de seu partido, o PL. No prédio onde está localizado o escritório da legenda um pequeno grupo de apoiadores já o aguardava na entrada antes mesmo de o avião que trouxe Bolsonaro dos EUA pousar na capital federal.
O município de Lagoa Nova esta representado na XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, que teve início segunda-feira (27). Estão na capital federal o prefeito, Luciano Santos, e as secretarias Livia Moura (Saúde) e Aurinete Trindade (Finanças).
De acordo com a Confederação Nacional dos Municípios (CNM), esta é a maior edição da história da Marcha, que já começou a receber os mais de 10 mil participantes no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). “Momento importante para apresentamos as principais demandas que convivemos e buscar soluções, ao lado dos colegas gestores, sobre como enfrentar tudo de maneira adequada, afirma Luciano.
Além dos municipalistas inscritos, prefeitos, secretários municipais, vereadores, senadores, governadores, parlamentares estaduais e federais e ministros devem passar pelo evento. A Marcha conta com uma extensa e diversa programação, com debates sobre os principais desafios para a gestão municipal.
Além de representar Lagoa Nova, Luciano é presidente da Femurn e nessa condição também representa os municípios de todo o Rio Grande do Norte.
A Secretaria do Estado de Mulheres, Juventude, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos (SEMJIDH), reuniu nesta semana representações de todo o Rio Grande do Norte para avaliar e validar o resultado da IV Conferência Estadual de Juventude realizada em 2022. O evento contou com a presença do vereador Mattson Ranier (PT).
Em sua fala, o parlamentar destacou a importância da interiorização dos recursos e ações desenvolvidas em prol da juventude, com destaque para a inclusão dos jovens com deficiência na educação, no esporte e lazer, da valorização dos movimentos culturais que têm um forte papel de transformação social e das políticas públicas para a juventude que está na zona rural.
Plano Estadual de Juventude
Em maio de 2022, o Governo do RN preparou a 4ª Conferência Estadual de Juventude, que reuniu representações de todas as regiões do Rio Grande do Norte para debater doze eixos que impactam diretamente a juventude potiguar como por exemplo participação na política, educação, direito ao esporte, cultura e lazer, etc.
Após dois dias de debates, um documento foi construído com todas as prioridades escolhidas por estes grupos de trabalho. Nesta terça-feira (28), a Subsecretaria de Estado de Juventude expôs publicamente o resultado final da compilação de todos os debates e encaminhamentos realizados em 2022.
Agora, após esta validação, o documento segue para a Governadora Fátima Bezerra, que a encaminhará como Projeto de Lei para a Assembleia Legislativa. Sendo aprovada pelos deputados estaduais, o Plano Estadual se torna lei e todos os governadores e governadoras que passarem pelo cargo, terão obrigações e indicadores para nortear as ações e estratégias voltadas para a juventude potiguar.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), defendeu o reajuste do próprio salário e dos secretários de seu governo em quase 300%, após 16 anos com os vencimentos congelados. No Twitter, o governador argumentou que o aumento é necessário para “atrair e manter” quadros técnicos competentes no Estado.
O projeto de lei que prevê o reajuste foi apresentado pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) a pedido do governador. Nas redes sociais, Zema afirmou que a remuneração atual do primeiro escalão de seu governo é “incompatível com o cargo”.
Atualmente, Zema recebe salário bruto de R$ 10.500; o vice-governador do Estado, Mateus Simões (Novo), de R$ 10.250; e os secretários, de R$ 10 mil. Os valores foram fixados durante o mandato de Aécio Neves, em 2007, e estão em vigor até hoje.
A opinião pública digital reagiu mal às falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação ao ex-juiz e atual senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), segundo dados do Monitor Genial/Quaest de redes sociais. O levantamento mostra que a declaração do petista sobre uma suposta “armação de Moro” atingiu 93% de reação negativa no Twitter. Lula analisou como armação a operação deflagrada pela Polícia Federal na semana passada para neutralizar os planos do Primeiro Comando da Capital (PCC) para matar autoridades, incluindo o hoje senador.
As reações negativas, entretanto, começaram logo no começo da semana com a primeira declaração do presidente sobre um desejo que tinha quando preso. Segundo Lula, em todas as visitas que recebia, as autoridades lhe perguntavam se estava bem e ele dava a mesma resposta: “Só vai ficar bem quando eu f***r com o Moro”. Essa fala fez com que as menções positivas do presidente nas redes sociais, que ficavam em uma média de 53% desde o começo do mandato, não chegassem a 20%, pior índice da série histórica.
Essa mesma declaração sobre o pensamento enquanto preso gerou mais de 358 mil menções nas redes, sendo que menos de 10% foram em defesa do petista. As críticas defendiam uma suposta ameaça de Lula contra Moro e, portanto, um possível crime de responsabilidade, passível de impeachment. Esse discurso foi protagonizado pela oposição e serviu de justificativa para o deputado Bibo Nunes (PL-RS) abrir um pedido de impeachment contra o presidente.
A narrativa da defesa foi que as falas enfatizaram um pensamento do passado. Como mostrou o Estadão, ministros disseram que Lula sempre chora ao comentar os 580 dias que passou na prisão por ordem de Moro.
O levantamento também mostra que Lula conseguiu converter alguns apoios para críticas após a sua segunda declaração, sobre uma suposta “armação de Moro”. O assunto alcançou o patamar de conteúdo mais comentado no dia, com 812 mil menções, sendo que 93% delas eram negativas para Lula.
O Monitor Genial/Quaest de redes sociais é um monitoramento digital realizado pela Quaest em parceria com a Genial Investimentos. Essa pesquisa levou em consideração considerou menções relacionadas à polêmica entre Lula e Moro no período de 0h do dia 21 de março até 16:30h do dia 24 de março.
O médico Roberto Kalil, que cuida da saúde do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou neste sábado, 25, que a recuperação de um quadro de pneumonia leve, como o que fez com que Lula cancelasse sua viagem para China, costuma levar em média sete dias. “Para as agendas normais, em uma semana ele já está bem, mas para uma viagem de 20 horas é mais difícil falar”, afirmou Kalil ao Estadão.
O presidente foi diagnosticado com broncopneumonia bacteriana e influenza A na última semana e já havia adiado a viagem para o domingo, 26. No entanto, depois de uma nova avaliação, o governo informou que a visita será remarcada “em nova data”, sem informar o dia do embarque.
“Ele está muito bem, mas foi ponderado que é uma viagem de mais de 20 horas, então, como o paciente está com influenza e pneumonia, o cancelamento foi mais por bom senso”, afirmou o médico.
Para o jornal O Globo, Kalil acrescentou que o presidente está há dois dias em tratamento e tomando antibiótico para pneumonia e antiviral para influenza na veia, o que dificulta ainda mais uma viagem longa.
O governo informou também que as autoridades chinesas já foram informadas do adiamento. Auxiliares do presidente dizem que a remarcação depende do reagendamento dos compromissos com o chefe de Estado chinês, Xi Jinping.
A Câmara dos Deputados possui seis pedidos de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes de o petista completar cem dias no governo. Como comparação, na mesma época em 2019, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tinha dois pedidos protocolados solicitando a sua retirada do cargo.
Metade dos pedidos contra Lula foi motivada por declarações públicas do petista. O último deles, protocolado na quarta-feira 22, pelo deputado Bibo Nunes (PL-RS) cita a afirmação de Lula de que, quando estava preso, queria “foder” o ex-juiz e agora senador Sérgio Moro (União Brasil-PR). A declaração foi dada na terça-feira, 21, pelo presidente durante entrevista ao site 247.
Outros dois pedidos – protocolados pelos deputados Ubiratan Sanderson (PL-RS) e Evair Vieira de Melo (PP-ES) – citam declaração polêmica de Lula na Argentina. Na sua primeira viagem internacional, o petista voltou a dizer que o impeachment de Dilma Rousseff foi um “golpe de Estado”, desprezando o processo legal que ocorreu em 2016.
Esses dois pedidos, entretanto, foram arquivados seguindo os termos do art. 105 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados (RICD), porque foram apresentadas no final de janeiro de 2023, sendo que a atual legislatura se iniciou no dia 2 de fevereiro.
Os outros três pedidos protocolados dispõem de um suposto processo de licitação para compra de móveis de luxo, da responsabilização de Lula pelos atos golpistas do dia 8 de janeiro e da tentativa do petista em impedir a instalação de CPI e CPMI para investigar os ataques antidemocráticos em Brasília.
Aldemir Freire está de saída do grupo de auxiliares
Com a indicação da governadora do RN, Fátima Bezerra (PT), do nome de Aldemir Freire, para a diretoria de planejamento do Banco do Nordeste (BNB), nome já aprovado pelo Ministério da Fazenda, a Secretária Extraordinária de Gestão e Projetos Especiais, Virgínia Ferreira, vai acumular a função com o setor do planejamento no segundo mandato de Fátima Bezerra.
Mas as mudanças não param por aí. Ao longo da semana será enviado para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte um Projeto de Lei para modificar a estrutura de duas secretarias.
A Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças será apenas de Planejamento e a Secretaria de Estado da Tributação passará a ser Secretaria de Estado da Fazenda.
Carlos Eduardo Xavier, atualmente na tributação, passará a ter a responsabilidade de arrecadar e pagar no âmbito do estado.
Virgínia Ferreira já foi secretária de planejamento da prefeitura de Natal e comandou a administração no Governo Fátima.
Aldemir Freire é formado em economia pela UERN. Foi professor da mesma instituição das disciplinas: macroeconomia, economia monetária, economia internacional e economia do setor público. Foi Chefe da Unidade Estadual do IBGE no Rio Grande do Norte por quase 9 anos.