PIX bate recorde e registra 297,4 milhões de operações em um dia

1 de dezembro de 2025

O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (1º) que o PIX bateu recorde ao registrar 297,4 milhões de transações financeiras em um único dia (última sexta-feira).

Segundo o BC, essas operações em PIX movimentaram R$ 166,2 bilhões. Nesta sexta, data do recorde, os brasileiros também foram às compras em função da Black Friday. Mesma ocasião em que terminou o prazo para os empregadores pagarem a primeira parcela do 13º salário.

O recorde anterior havia sido registrado em 5 de setembro, quando foram registradas 290 milhões de transações.

“O resultado é mais uma demonstração da importância do PIX como infraestrutura digital pública, para o funcionamento da economia nacional”, avaliou o Banco Central.

Well Lab

Bradesco e Itaú recorrem à Justiça para tentar reverter falência da Oi

13 de novembro de 2025

Bradesco e Itaú recorrem à Justiça para tentar reverter falência da Oi

Os bancos Bradesco e Itaú Unibanco, credores da Oi, entraram com ação judicial para tentar reverter o decreto de falência da operadora. O objetivo das instituições é que o processo de recuperação judicial seja retomado, pois com a falência a chance de quitação das dívidas diminui.

A Oi, ao longo dos anos, vendeu grande parte de seus ativos, fato destacado na decisão que decretou o encerramento da recuperação judicial e a falência da companhia.

Outro argumento dos bancos refere-se ao impacto nos serviços de telefonia fixa com prefixo tridígitos, atendendo órgãos públicos essenciais, como os números 193 dos Bombeiros e 190 da Polícia Militar.

A falência da Oi foi decretada na segunda-feira (10/11), encerrando um processo de recuperação judicial que havia durado dez anos. Porém, a crise da operadora, que já foi a maior da América Latina, começou bem antes.

Os primeiros sinais de fragilidade apareceram em 2012, logo após a Oi assumir a liderança do setor com forte crescimento. Ainda na liderança, a operadora acumulou dívidas devido a aquisições mal planejadas e altos custos operacionais.

Em 2016, a empresa fez o primeiro pedido de recuperação judicial, possuindo uma dívida superior a R$ 60 bilhões. O processo foi encerrado seis anos depois, após a venda das principais operações para outras operadoras, como Telefônica Brasil, Claro e Tim.

No entanto, em 2023, a Oi buscou novamente proteção judicial em meio a denúncias de descumprimento do plano de recuperação e esvaziamento patrimonial.

Na decisão que decretou a falência, a juíza Simone Gastesi Chevrand destacou que a empresa vendeu ativos e assumiu novas obrigações financeiras enquanto as dívidas aumentavam.

Entre os gastos da Oi estão a contratação de advogados para tentar enquadrar a empresa no Chapter 11 nos EUA, estratégia que não deu certo e custou US$ 100 milhões (R$ 530 milhões) aos cofres da companhia. A decisão também aponta outras contratações de profissionais e serviços com custos incompatíveis com o processo de recuperação.

“A Oi foi esvaziada e não há mais atividade empresarial que justifique o tamanho da dívida existente”, escreveu a magistrada.

Com a venda de seus ativos, a rede móvel da Oi passou a um consórcio formado por Claro e Vivo. A operação de TV por satélite (DTH) foi adquirida pela SKY, a rede de fibra óptica foi vendida ao BTG Pactual e a infraestrutura de torres para a Highline.

A Oi foi fundada em 1998 após a privatização do sistema Telebrás. Inicialmente nomeada Telemar, a operadora atuava em mais de 60% do território nacional. Em 2002, passou a ser chamada Oi.

Créditos: Metropoles

Restaurante Sertanejo

Gestora Capitânia negocia compra do Midway Mall e controla nove shoppings

12 de novembro de 2025

Gestora Capitânia negocia compra do Midway Mall e controla nove shoppings

A Capitânia Investimentos, gestora de recursos que está negociando a aquisição do Midway Mall, localizado em Natal, já administra um fundo imobiliário com nove shoppings distribuídos em três estados brasileiros.

Na região Nordeste, o único empreendimento deste portfólio é o Iguatemi Fortaleza, situado na capital cearense, com um terreno de 190.786 m² e Área Bruta Locável (ABL) de 90.165 m² disponível para aluguel.

No estado de São Paulo, há seis shoppings no portfólio da gestora, enquanto outros dois estão localizados no Rio Grande do Sul. São eles: Iguatemi Alphaville – Barueri/SP; Catarina Fashion Outlet – São Roque/SP; Shopping Metro Tatuapé – São Paulo/SP; Shopping Boulevard Tatuapé – São Paulo/SP; Parque Shopping Dom Pedro – Campinas/SP; Shopping Pátio Paulista – São Paulo/SP; Shopping Praia de Belas – Porto Alegre/RS; e Fashion Outlet Novo Hamburgo – Novo Hamburgo/RS.

A soma da ABL dos nove shoppings totaliza 438.919 m². De acordo com informações do relatório mensal de setembro, o fundo imobiliário gerido pela Capitânia possui participação média de 7,8% nesses empreendimentos.

A negociação de venda do Midway Mall e do Midwest Estacionamento foi submetida pela Riachuelo, subsidiária da Guararapes, ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) na última sexta-feira, dia 7. A Capitânia Investimentos e outros potenciais coinvestidores minoritários figuram como compradores das cotas representativas de 100% do capital social desses empreendimentos.

Fundado pelo empresário potiguar Nevaldo Rocha, o Midway Mall é o maior shopping do Rio Grande do Norte, inaugurado em 27 de abril de 2005 após investimentos de R$ 130 milhões. Está localizado entre as avenidas Nevaldo Rocha e Senador Salgado Filho, numa área privilegiada da cidade, com acesso às quatro zonas urbanas. O terreno onde foi construído o shopping já abrigava uma das antigas fábricas da Guararapes.

O Midway Mall possui uma Área Bruta Locável (ABL) de 66,2 mil m² e uma área bruta construída de 235,9 mil m². Nos últimos 12 meses encerrados no terceiro trimestre de 2025, o shopping registrou receita bruta de R$ 138 milhões e receita líquida operacional (NOI) de R$ 121,7 milhões, o que equivale a um indicador de R$ 1.839 por m² de NOI por ABL.

Lista dos shoppings do fundo imobiliário gerido pela Capitânia:

– Iguatemi Fortaleza – JCC – Fortaleza/CE
– Iguatemi Alphaville – Iguatemi – Barueri/SP
– Shopping Praia de Belas – Iguatemi – Porto Alegre/RS
– Fashion Outlet Novo Hamburgo – Iguatemi – Novo Hamburgo/RS
– Catarina Fashion Outlet – JHSF – São Roque/SP
– Parque Shopping Dom Pedro – Allos – Campinas/SP
– Shopping Boulevard Tatuapé – AD Shopping – São Paulo/SP
– Shopping Metro Tatuapé – AD Shopping – São Paulo/SP
– Shopping Pátio Paulista – Iguatemi – São Paulo/SP

Créditos: Tribuna do Norte

Well Farma

11 de novembro de 2025

Créditos: g1

QFome App

EUA reduzem operações em 40 aeroportos no 38º dia de shutdown

7 de novembro de 2025

EUA reduzem operações em 40 aeroportos no 38º dia de shutdown

A partir de hoje, os 40 maiores aeroportos dos Estados Unidos terão suas operações reduzidas em 4%. A decisão foi tomada para preservar a segurança no setor diante da falta de profissionais, causada pelo shutdown federal que completa 38 dias.

Essa limitação vale para aeroportos importantes, como os de Nova York (John F. Kennedy e LaGuardia), Miami, Orlando, Los Angeles e Dallas, conforme determinação da FAA, órgão regulador da aviação americana.

A redução será progressiva, chegando a 6% a partir de 11 de novembro, 8% em 13 de novembro e 10% em 14 de novembro.

Estima-se que a medida retire cerca de 700 voos diários da malha aérea americana. Segundo a consultoria Cirium, via Reuters, a regra implica no cancelamento de 220 voos da American Airlines, 188 da United, 170 da Delta e 120 da Southwest.

Além da limitação das decolagens, a FAA implementou outros três protocolos para garantir a segurança: proibiu aproximações por voo visual em aeroportos com falta significativa de profissionais, restringiu operações comerciais no período das 22h às 6h e baniu voos com paraquedas e missões fotográficas próximas a áreas carentes de pessoal.

O shutdown federal deixou 13 mil controladores de tráfego aéreo e 50 mil agentes da Administração de Segurança no Transporte sem remuneração, elevando a ausência de servidores. A FAA informa que o setor aéreo opera com cerca de 3,5 mil trabalhadores a menos.

Essas medidas foram adotadas com base na análise de dados de segurança, incluindo relatórios confidenciais de pilotos e controladores que apontaram maior pressão sobre o sistema e aumento do risco.

As companhias aéreas terão que reembolsar integralmente os bilhetes cancelados, mas não são obrigadas a cobrir custos adicionais, como hospedagem ou alimentação, seguindo o padrão americano para atrasos ou cancelamentos não imputáveis às empresas.

Este é o shutdown mais longo da história dos EUA, iniciado em 1º de outubro após o Congresso não aprovar o orçamento para 2025/2026, causando o maior impasse da economia do país.

A paralisação ameaça o feriado de Ação de Graças, celebrado em 27 de novembro, quando milhões de americanos viajam. A redução de servidores nos aeroportos, rodovias e estradas pode impactar essas celebrações, alertam companhias aéreas e agências. Em 2024, 80 milhões de americanos viajaram internamente, sendo 6 milhões por avião.

Créditos: UOL Economia

Sidy's Tv e Internet

China retoma importação de frangos do Brasil após suspensão por gripe aviária

7 de novembro de 2025

China retoma importação de frangos do Brasil após suspensão por gripe aviária

A China encerrou a suspensão das importações de frango do Brasil, imposta em maio devido a um caso de gripe aviária registrado em Montenegro (RS). A decisão foi anunciada pela Administração Geral de Alfândegas da China, sete meses após o embargo.

O país asiático, principal destino das exportações brasileiras de frango, é essencial para o comércio exterior do Brasil. O governo brasileiro declarou-se livre da gripe aviária em junho, após 28 dias sem novos casos em granjas.

Em comunicado divulgado nesta sexta-feira, a Alfândega da China confirmou a suspensão da proibição, embora sem informar quais produtos específicos foram liberados. O Brasil é o maior exportador mundial de carne de frango, e a China representa uma fatia significativa desse mercado.

Na mesma semana, a China anunciou a retirada de tarifas retaliatórias sobre alguns produtos agrícolas dos Estados Unidos, além da suspensão de controles de exportação sobre diversas empresas americanas. Essa medida ocorreu após o presidente Donald Trump reduzir de 20% para 10% as tarifas adicionais aplicadas a produtos chineses importados pelos Estados Unidos.

O embargo chinês havia sido imposto em 16 de maio, interrompendo temporariamente as exportações brasileiras. Em setembro, especialistas chineses visitaram o Brasil para auditar os controles sanitários e confirmar a erradicação da doença.

O governo brasileiro comunicou oficialmente o status livre de gripe aviária à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e aos países que importam seus frangos.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), o Brasil exporta carne de frango para 151 países. Em 2024, a China comprou mais de 560 mil toneladas do produto brasileiro. Apesar da importância internacional, 64,6% da produção nacional é consumida internamente, com uma média de 45 quilos por habitante ao ano.

Ao todo, 17 nações suspenderam preventivamente as importações de frango e derivados do Brasil devido ao foco da gripe aviária detectado em uma granja em Montenegro, no Rio Grande do Sul. Entre os países que mantiveram restrição estavam a China, Argentina e União Europeia.

Diversas estratégias foram adotadas para conter o foco da doença, incluindo barreiras sanitárias rigorosas, sacrifício e enterro dos animais afetados.

Em setembro, praticamente todos os mercados, exceto a China, já haviam liberado as importações brasileiras, incluindo Japão – o terceiro maior comprador – e Iraque, que ocupa a nona posição.

Trata-se do primeiro caso de gripe aviária em aves comerciais do Brasil, antes restrita a aves silvestres. Para minimizar os impactos nas exportações, o Ministério da Agricultura e autoridades estaduais implementaram medidas de isolamento e contenação, persuadindo alguns países a restringirem apenas frango proveniente da região afetada, como fez o Japão.

Em 2024, as exportações brasileiras de carne de frango bateram recorde, atingindo 5,294 milhões de toneladas, um aumento de 3%, e gerando receita de US$ 9,928 bilhões, alta de 1,3% em relação a 2023, conforme dados da ABPA.

Créditos: O Globo

Academia Noova

Líderes de 190 países se reúnem em Belém na Cúpula da COP30

6 de novembro de 2025

Líderes de 190 países se reúnem em Belém na Cúpula da COP30

A Cúpula dos Líderes da COP30 teve início em 6 de julho, em Belém, reunindo presidentes, primeiros-ministros e representantes de mais de 190 países. Esse evento é o ponto alto da conferência do clima da ONU, com discursos e negociações destinadas a acelerar as metas do Acordo de Paris e a financiar a transição para uma economia verde.

Pela primeira vez realizada na região amazônica, a cúpula busca fortalecer o papel da Amazônia no debate global sobre o desmatamento e o desenvolvimento sustentável. Entre os europeus presentes estão o presidente francês Emmanuel Macron, o primeiro-ministro alemão Friedrich Merz, o chefe de governo espanhol Pedro Sánchez, o líder do Reino Unido Keir Starmer, o principal de Portugal Luís Montenegro e o representante da Holanda Dick Schoof.

Da América Latina, participam Gustavo Petro, presidente da Colômbia, Gabriel Boric, do Chile, e Xiomara Castro, de Honduras.

A China, maior emissora de gases de efeito estufa, enviou seu vice-primeiro-ministro Ding Xuexiang. Os Estados Unidos, que são o segundo maior poluidor, optaram por se retirar das negociações.

Também estão em Belém a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, António Costa, além do Secretário-Geral da ONU, António Guterres, do príncipe Albert II de Mônaco e do príncipe William do Reino Unido.

A relação inclui ainda líderes de países como Finlândia, Namíbia, Guiana, Comores, Palau, Suriname, Letônia, Síria, Suécia e Congo-Brazzaville, mostrando a diversidade global da cúpula.

O principal objetivo do Brasil na COP é assegurar recursos para um plano de 125 bilhões de dólares. Nesse plano, países ricos e investidores privados financiarão nações emergentes para preservar suas florestas tropicais.

Até o momento, poucas nações demonstraram disposição em contribuir com esses recursos. O presidente Lula também tem buscado estimular o desenvolvimento dos biocombustíveis, área em que o Brasil é o segundo maior produtor mundial.

Créditos: Veja Abril

Wheyz

Reforma do IR deve impulsionar PIB e apresenta riscos fiscais em 2026

6 de novembro de 2025

Reforma do IR deve impulsionar PIB e apresenta riscos fiscais em 2026

A reforma do Imposto de Renda aprovada pelo Congresso nesta quarta-feira (5) pode elevar o PIB (Produto Interno Bruto) entre 0,2 e 0,6 ponto percentual em 2026, conforme projeções da Folha. No entanto, a mudança traz riscos fiscais para o cenário econômico do próximo ano.

Economistas avaliam que a redução do imposto para pessoas de menor renda, entre os que declararam o IRPF em 2025, representa uma injeção superior a R$ 30 bilhões para o consumo e redução do endividamento. Cerca de 15 milhões de brasileiros serão beneficiados.

Em contrapartida, a taxação das pessoas de alta renda atingirá aproximadamente 150 mil contribuintes, que não devem reduzir significativamente seus gastos. A arrecadação dessa medida, porém, é incerta.

O governo federal afirma que o projeto não afetará as contas públicas. Técnicos do Senado sugerem um déficit entre R$ 1 bilhão e R$ 4,5 bilhões em 2026, depois que a Câmara dos Deputados diminuiu o alcance do imposto mínimo de até 10% sobre os mais ricos.

O Santander projeta impacto positivo de 0,25 ponto percentual no PIB, dentro da expectativa de crescimento de 1,5% para 2026, abaixo dos 2% previstos para 2025. Italo Franco, economista do Santander, explica que a reforma altera a composição do consumo, pois a população beneficiada tem maior propensão marginal a consumir do que os contribuintes que compensarão a arrecadação.

O governo deve abrir mão de cerca de R$ 35 bilhões com a nova tabela, o que representa algo entre R$ 250 e R$ 300 mensais para 15 milhões de pessoas. A arrecadação com o imposto mínimo está projetada em pelo menos R$ 25 bilhões.

Segundo Franco, essa diferença não afeta as expectativas para o desafio fiscal no próximo ano. O aumento do consumo ocasionaria um impacto próximo a 0,1 ponto percentual na inflação, sem alterar a previsão de queda do índice de preços.

Silvia Matos, coordenadora do Boletim Macro do FGV Ibre, considera que a correção da tabela do IR integra sua projeção de crescimento do PIB de 1,9% para 2026, próximo ao valor estimado para 2025. Ela destaca que a medida, combinada com reajuste do salário mínimo e gastos eleitorais, deve impulsionar o crescimento no primeiro semestre.

Para Matos, o impacto no PIB seria maior se a receita obtida fosse aplicada para melhorar as finanças públicas. Ela afirma que o governo está certo em tributar os mais ricos, mas deveria usar os recursos para reduzir o déficit fiscal.

Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados, estima que o PIB poderá crescer até 0,6 ponto percentual, considerando que 80% dos recursos irão para consumo e 20% para redução de dívidas. Caso haja maior alocação para o pagamento de débitos, o impacto deve ser menor.

A MB Associados projeta crescimento econômico de 1,6% para 2026, afirmando que sem esses estímulos o PIB poderia ficar abaixo de 1%.

O Banco ABC prevê que famílias de renda média, com maior propensão ao consumo, ganharão o equivalente a um 14º salário anual, podendo adicionar cerca de 0,2 ponto percentual ao PIB. Sua projeção é crescimento de 1,7% para o próximo ano, inferior aos 2,3% de 2025.

O banco também avalia que, com a desoneração, o Banco Central pode revisar para cima suas estimativas de PIB, especialmente no consumo das famílias, embora esse estímulo possa atrasar a queda da inflação, mantendo o Copom cauteloso na política de juros elevados.

Um estudo do Sindicato Nacional projeta um impulso de mínimo 0,3 ponto percentual no PIB com a reforma do IR. Para Marcelo Lettieri, diretor do Sindifisco Nacional, essa política pública apresenta impacto significativo ao reduzir tributos sobre a classe média, que consome quase toda sua renda.

A reforma ainda prevê desconto para quem recebe até R$ 7.350 mensais e cria imposto mínimo para alta renda.

Créditos: Folha de S.Paulo

Well Lab Isaac Nutri

Preço do café subiu quase 50% em um ano; veja motivos

10 de fevereiro de 2025

O preço do café subiu 46% em 2024 nas gôndolas do varejo e passou a pesar mais no bolso do consumidor brasileiro. A bebida mais consumida no país vem sendo considerada um dos vilões da inflação de alimentos. E, pelo menos por enquanto, a tendência é continuar subindo.

Por que o café está tão caro?

O estoque baixo de café é resultado da falta de chuvas durante o desenvolvimento das lavouras. Muitos produtores precisaram adotar técnicas para a manutenção nas lavouras, aumentando os gastos com a produção. O mesmo aconteceu no combate às pragas que aparecem junto com as temperaturas altas.

Outro fator de elevação do preço nas prateleiras são as exportações. Em dezembro de 2024, os embarques somaram 3,8 milhões de sacas de 60 quilos. No resultado anual, o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) contabilizou um volume recorde de 50,44 milhões de sacas de 60 quilos.

Os números refletem quebras de produção em outros importantes fornecedores do mercado internacional, como Vietnã e Indonésia, que também tiveram problemas climáticos. Isso em um cenário de aumento no consumo da bebida, de acordo com especialistas e agentes do mercado.

A situação contribuiu com a alta dos preços da commodity nas bolsas internacionais, com impacto sobre as cotações internas, do produtor ao consumidor. Na bolsa de Nova York, os principais contratos de café arábica atingiram preços jamais vistos na história. Os lotes para março de 2025, os mais negociados neste momento, dobraram de preço em um ano. Nesta quarta-feira, a cotação voltou a subir e fechou a US$ 3,97 a libra-peso, renovando a máxima histórica.

No mercado interno, o indicador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para o café arábica, com base em São Paulo, acumulou alta de 12,54% em janeiro. Encerrou o mês passado a R$ 2.508,18 a saca de 60 quilos. Nos primeiros dias deste mês, a referência está em alta de 2,08% até a terça-feira (4/2), quando valia R$ 2.560,36 a saca.

Globo Rural

Restaurante Sertanejo

Banco Central aprova pagamento de boletos por Pix

13 de dezembro de 2024

Os boletos de pagamento poderão ser pagos não apenas por código de barra, mas por meio de outros instrumentos, como o Pix. O Banco Central (BC) aprovou nesta quinta-feira (12) resolução que moderniza o tradicional boleto.

Embora a resolução só entre em vigor em 3 de fevereiro, os boletos poderão conter, desde já, um código QR específico para o pagamento. O recurso, informou o BC, será oferecido de forma experimental até que a regulamentação sobre o assunto seja aprofundada em 2025.

Com o código QR, basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem de pagamento via Pix é que a operação é compensada instantaneamente, sem a necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.

O BC também criou a modalidade de boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico). Segundo o órgão, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018.

Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legitimo detentor de direitos. Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.

Segundo o BC, a criação do boleto dinâmico representa enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.

“Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota.

Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.

Agência Brasil

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