Os boletos de pagamento poderão ser pagos não apenas por código de barra, mas por meio de outros instrumentos, como o Pix. O Banco Central (BC) aprovou nesta quinta-feira (12) resolução que moderniza o tradicional boleto.
Embora a resolução só entre em vigor em 3 de fevereiro, os boletos poderão conter, desde já, um código QR específico para o pagamento. O recurso, informou o BC, será oferecido de forma experimental até que a regulamentação sobre o assunto seja aprofundada em 2025.
Com o código QR, basta o usuário apontar o celular e concluir a transação. A grande vantagem de pagamento via Pix é que a operação é compensada instantaneamente, sem a necessidade de esperar vários dias, como ocorre com parte dos boletos bancários atuais.
O BC também criou a modalidade de boleto de cobrança dinâmico (ou boleto dinâmico). Segundo o órgão, a ferramenta trará mais segurança nos pagamentos de dívidas em cobrança representadas por certos tipos de títulos, como a duplicata escritural prevista na Lei 13.775, de 20 de dezembro de 2018.
Como esses títulos podem ser negociados, o BC considera fundamental garantir a segurança, tanto para o pagador quanto para o credor, de que os pagamentos serão destinados ao legitimo detentor de direitos. Para assegurar a destinação correta dos pagamentos automáticos, o boleto dinâmico será vinculado ao título, emitido digitalmente em sistemas autorizados pelo BC.
Segundo o BC, a criação do boleto dinâmico representa enorme avanço para modernizar o sistema financeiro e dar mais segurança na negociação de importantes tipos de títulos essenciais ao fomento de empresas, especialmente as de pequeno e médio porte.
“Em relação às duplicatas escriturais, a segurança se estende tanto ao sacado, devedor da dívida, que, se utilizando do mesmo boleto que lhe foi apresentado por meio físico ou eletrônico, conseguirá cumprir de forma automática a sua obrigação de realizar o pagamento ao legítimo credor da duplicata, quanto ao financiador que adquiriu o título, que não precisará realizar trocas de instrumentos de pagamento para garantir o recebimento dos recursos adquiridos”, explicou o órgão em nota.
Como os sistemas de escrituração ou de registro que darão suporte digital a esses títulos ou ativos ainda estão em implementação, o boleto dinâmico deverá ser adotado em até seis meses após a aprovação de ao menos um desses sistemas.
Currais Novos foi o segundo município do Rio Grande do Norte com o maior número de criação de empregos por Micro e Pequenas Empresas (MPE). Em números absolutos, nossa cidade só perdeu para Natal, o que mostra o excelente saldo registrado em 2024 em relação a criação de novos postos de trabalho por empresas desse tipo.
Os dados fazem parte do Mapa do Emprego, relatório elaborado pelo Sebrae-RN com base na última edição do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), e são referentes ao período entre janeiro e outubro.
Em números absolutos, Natal liderou as admissões em outubro de 2024, com 1.292 novos postos de trabalho, seguida por Currais Novos (457) e Açu (376).
“O Sebrae segue comprometido em apoiar essas empresas, oferecendo soluções e capacitações para que continuem sendo protagonistas na geração de emprego e renda”, comentou o superintendente do Sebrae-RN, Zeca Melo.
Na noite da última quarta-feira (27) o presidente do Sindivarejo Currais Novos, Helder Araújo, acompanhado dos diretores da entidade, esteve presente na cerimônia de entrega da mais alta comenda do setor produtivo, o Mérito Jessé Freire.
Esta honraria é concedida a personalidades que se destacam pelo relevante trabalho no desenvolvimento econômico e social, e, neste ano, contou com a presença de diversas autoridades políticas e econômicas do estado.
Em seu pronunciamento, o Presidente Helder Araújo enfatizou a importância das parcerias estratégicas com o Sistema Fecomércio, fundamentais para o fortalecimento do comércio local, e dedicou este mérito a todos os comerciantes de Currais Novos, cuja dedicação e empenho são essenciais para o crescimento e prosperidade de nossa cidade.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva publicou nesta quinta-feira (8) no Diário Oficial da União uma medida provisória que isenta os atletas olímpicos de pagarem Imposto de Renda sobre os prêmios recebidos pelas Olimpíadas de Paris 2024.
Medalhas, troféus, insígnias e outros objetos do tipo recebidos pelos atletas no exterior já eram isentos de impostos federais. Os prêmios em dinheiro, no entanto, entram normalmente na declaração anual do Imposto de Renda.
O texto isenta especificamente as premiações em dinheiro pagas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e pelo Comitê Paralímpico Nacional (CPB) pelo desempenho nos jogos deste ano.
Os prêmios oferecidos por confederações e federações das modalidades, por patrocinadores ou pelos clubes dos atletas continuarão sujeitos à taxação, que é de até 27,5%.
A nova regra vale para todos os prêmios recebidos na edição atual dos Jogos Olímpicos.
Por isso, vai beneficiar mesmo aqueles atletas olímpicos que ganharam competições antes desta quinta-feira, como a judoca Beatriz Souza e a ginasta Rebeca Andrade.
Nesta quarta (8), a Receita Federal divulgou nota dizendo que não podia, por conta própria, abrir mão de cobrar esse imposto. Ou seja: que era preciso mudar a legislação.
Segundo a Receita, para fins de tributação, os atletas eram enquadrados na norma como qualquer outro trabalhador.
“Isso é tributado como qualquer outra remuneração de qualquer outro(a) profissional, desde que seja um valor superior ao da faixa de isenção do imposto de renda (hoje em dois salários mínimos)”, acrescentou o Fisco, por meio de nota e antes da mudança.
A MP é assinada por Lula, pelo secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, e pelo ministro do Esporte, André Fufuca.
Medidas provisórias têm prazo de validade de até 120 dias. Nesse período, o texto precisa ser aprovado pela Câmara e pelo Senado e convertido em lei – caso contrário, perde validade.
Durante a tramitação, deputados e senadores podem alterar o conteúdo do texto. Neste caso, as alterações vão para a mesa de Lula, que pode sancionar ou vetar a nova versão.
Embora os medalhistas olímpicos não tenham de se preocupar com a tributação direta de medalhas e troféus recebidos, que são isentos, suas respectivas premiações serão sim, tributadas.
Nesta olímpiada, medalhistas individuais receberão R$350 mil para medalhas de ouro, R$210 mil para medalhas de prata e R$140 mil para medalhas de bronze.
Já categorias em grupo, de dois a seis atletas, recebem R$700 mil para medalha de ouro, R$420 mil para uma medalha de prata e R$280 mil para medalha de bronze, quantia que contempla o grupo como um todo e é posteriormente dividida.
Categorias coletivas, de sete ou mais atletas, recebem R$1,05 milhão para medalha de ouro, R$630 mil para medalha de prata e R$420 mil para medalha de bronze.
As premiações são consideradas rendimentos tributáveis pela legislação brasileiras e, portanto, estão sujeitas ao imposto de renda.
As alíquotas variam de acordo com a faixa de renda anual, portanto, consideramos no cálculo apenas premiações individuais que se posicionam acima de R$55.975,56, faixa na qual incide uma alíquota de 27,5% que é tem sua parcela respectivamente deduzida.
Desconsiderando atletas que obtiveram premiações abaixo da faixa da alíquota máxima de rendimento, ao todo os atletas brasileiros faturaram R$2,39 milhões em premiações, sendo que podemos afirmar que, no mínimo, R$310.846 serão direcionados para União.
Pesquisas do Instituto Fecomércio RN indicam que as vendas para o Dia dos Pais devem injetar aproximadamente R$ 313,5 milhões na economia potiguar. O número representa um aumento de 15,5% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando o comércio do RN movimentou R$ 271,5 milhões.
Em Natal, 61,5% dos entrevistados pretendem comprar presentes para o Dia dos Pais. A maior parte de quem vai às compras na capital pertence ao sexo feminino (65,6%) e tem de 18 a 24 anos de idade (74%).
De acordo com a pesquisa do IFC, o gasto médio dos natalenses com presentes deve crescer de R$ 146,48 em 2023 para R$ 149,59. Os itens mais procurados são os de vestuário (47,1%) e perfumes/cosméticos (18,4%).
A pesquisa destacou ainda que 74,2% deixarão para comprar o presente na semana do Dia dos Pais.
A expectativa do comércio da capital é movimentar R$ 99,5 milhões.
A proposta de regulamentação da reforma tributária aprovada pela Câmara dos Deputados no último dia 10 deixa alimentos de 26 categorias isentos de imposto. E, para outras 12, a alíquota teria um desconto de 60%.
O texto seguiu para análise do Senado. Ainda que seja aceito sem modificações e sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o novo modelo tributário só entra em vigor por completo em 2033.
Mas quanto podem diminuir os preços dos alimentos? Economistas entrevistados pelo g1 entendem que é difícil calcular esse impacto. Isso porque reduzir ou tirar o imposto sobre consumo não necessariamente terá reflexo no preço final desses produtos.
A principal razão é que o valor com que eles são comercializados não é formado apenas pelos tributos, mas também por outros custos de produção e da empresa. E mais fatores pesam no preço para o consumidor, como a oferta e a demanda.
Outro ponto que complica o cálculo antecipado é que não existe uma padronização atual da porcentagem de impostos sobre alimentação. Consultados pelo g1, o Ministério da Fazenda e o Banco Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmaram não ter um levantamento destes valores.
Quais alimentos poderão ter menos impostos?
A reforma tributária estabelece uma cesta básica nacional, com alimentos que terão isenção dos novos impostos. Veja a lista que consta da proposta aprovada na Câmara:
Carnes bovina, suína, ovina, caprina e de aves e produtos de origem animal (exceto foies gras) e miudezas comestíveis de ovinos e caprinos;
Peixes e carnes de peixes — com exceção de salmão, atum, bacalhaus, hadoque, saithe e ovas;
Arroz;
Leite fluido pasteurizado ou industrializado, na forma de ultrapasterizado, leite em pó, integral, semi desnatado ou desnatado; e fórmulas infantis definidas por previsão legal específica;
Manteiga;
Margarina;
Ovos;
Feijões;
Raízes e tubérculos;
Cocos;
Café;
Óleo de soja;
Farinha de mandioca;
Farinha, grumos e sêmolas, de milho, e grãos esmagados ou em flocos, de milho;
Farinha de trigo;
Açúcar;
Alguns tipos de massas alimentícias;
Pão do tipo comum (contendo apenas farinha de cereais, fermento biológico, água e sal);
Sal de mesa iodado;
Queijos tipo mozarela, minas, prato, queijo de coalho, ricota, requeijão, queijo provolone, queijo parmesão, queijo fresco não maturado e queijo do reino;
Óleo de milho;
Aveia;
Outros tipos de farinhas;
Produtos hortícolas, com exceção de cogumelos e trufas;
Frutas frescas ou refrigeradas e frutas congeladas sem adição de açúcar;
Plantas e produtos de floricultura para fins alimentares, medicinais ou ornamentais.
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 8, o primeiro aumento da gasolina no ano e da gestão da presidente da estatal, Magda Chambriard. O reajuste gira em torno dos 7,8%, ou mais R$ 0,20 por litro. O preço para as distribuidoras passa a ser, em média, de R$ 3,01 a partir desta terça-feira, 9, informou a estatal.
“Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para composição da gasolina C vendida nos postos, a parcela da Petrobras na composição do preço ao consumidor passará a ser de R$ 2,20/litro, uma variação de R$ 0,15 a cada litro de gasolina C”, disse a Petrobras em nota.
O último reajuste da gasolina havia ocorrido em outubro do ano passado. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem em relação ao mercado internacional era de 18% antes do aumento desta segunda.
De acordo com a Petrobras, desde a implementação da nova estratégia comercial, a estatal reduziu seus preços de venda da gasolina para as distribuidoras em R$ 0,17/litro.
O Banco Central do Brasil (BC) e o Conselho Monetário Nacional decidiram criar novas regras para o sistema Open Finance que vão permitir o pagamento por aproximação utilizando o PIX, anunciaram as instituições nesta quinta-feira (4).
As novas funcionalidades devem estar disponíveis para a população geral a partir de fevereiro de 2025.
O cronograma é o seguinte:
31 de julho de 2024: Regulamentação específica para a Jornada de Pagamentos Sem Redirecionamento (JSR);
14 de novembro de 2024: Testes em produção;
28 de fevereiro de 2025: Lançamento do produto para a população.
Além do PIX por aproximação, as novas regras também visam permitir que os clientes não precisem mais sair do ambiente de compras online, em e-commerces, para realizar o pagamento pelo sistema.
No fim de julho, o BC deve publicar normas mais detalhadas de como as instituições financeiras devem trabalhar para possibilitar os serviços. Depois, em novembro, as instituições já precisarão estar testando as funcionalidades, para garantir a segurança das operações.
Com três anos de fundação, a Natal Óticas já acumula uma rede de oito lojas, sendo quatro em Natal e outras quatro no interior do Rio Grande do Norte, e caminha agora para escalar o negócio no ramo das franquias.
Em conversa com a TRIBUNA DO NORTE, o fundador da marca, o empresário Pabllo Royttimans, lista os diferenciais que fizeram o rápido sucesso da marca, que nasceu em meio à pandemia de covid-19, em agosto de 2020. Royttimans estabelece a meta ousada de abrir novas 100 lojas em um ano no novo modelo de franquia.
A próxima Natal Óticas já tem previsão de inauguração em Fortaleza, na capital cearense, até o início de maio. Além disso, a rede prepara mais uma novidade já para a próxima segunda-feira (7), com a inauguração de uma ótica temática.
Como foi o início desse processo e a experiência de empreender na pandemia? Falar do início da Natal Óticas é falar um pouco da minha história. Tudo começou há 21 anos, eu tinha 12 anos quando minha mãe abriu a distribuidora pequenininha de óculos e com 12 anos de idade e ela me colocou para trabalhar. Mas, foi em 2020 que surgiu a marca Natal Óticas. Era pandemia, momento em que eu fiquei muito desconfortável, muitas vidas ceifadas, período extremamente difícil para todo mundo, mas eu também sentia que eu precisava pegar aquele cenário de incerteza e avançar. Hoje parece loucura, mas na época eu tava muito determinado, pensei em cada detalhe da Natal Óticas, eu dormia de 1h, acordava de 5h para planejar. Peguei a reserva de caixa que eu tinha e abri essa primeira loja aqui na Cidade (Alta), de 200 m², um prédio de 3 andares. Uma loucura, mas foi um sucesso absoluto. Em plena pandemia isso aqui não cabia de gente. O sucesso foi tão rápido que em três meses, a gente já tinha três lojas, depois veio Alecrim e Parnamirim.
Qual o tamanho da empresa hoje? Temos oito lojas, a gente redesenhou e hoje somos mais enxutos, é um novo modelo, com 50 colaboradores diretos. Temos lojas na Cidade, Alecrim, Partage (Norte Shopping) e Nevaldo Rocha em Natal; além de Parnamirim, Currais Novos, Caicó e Mossoró. Em 2021 a gente não expandiu. Segurou e fez caixa. Em 2022 a gente segurou o máximo que pôde e quando foi em novembro abrimos uma loja em Mossoró. Em 2023 nós abrimos cinco lojas, sendo duas em maio, Currais Novos numa semana e Caicó na outra. Depois veio Partage. A gente viu o que o melhor modelo de expansão não era loja própria. É uma velocidade grande, mas eu ainda não estava satisfeito. Muita gente diz que esse número é fora da curva, acima da média, mas a ideia é escalar exponencialmente com franquia.
Para crescer, requer investimento alto, certo? Manter lojas robustas é muito caro e isso impactava o meu caixa. Comecei a estudar gestão de custos e vi que poderia dar uma enxugada nisso. Foi quando parei a expansão porque senão eu ficaria muito pesado e não conseguiria ter uma escala de crescimento rápida. A partir disso, passamos a implementar nosso segundo princípio. O primeiro era ser diferente e fizemos isso. Tudo que os outros faziam a gente não queria fazer. Depois, a gente criou um conceito de loja que era entregar a armação para o cliente por preço de fábrica, para que ele possa investir no que realmente importa, no que vai dar uma qualidade visual que é a lente. Acontecia que o cliente chegava na ótica e via uma armação tão cara que ele acabava investindo menos na lente, a gente só inverteu isso.
Quais as estratégias para esse rápido crescimento? Como eu venho de laboratório, então eu sei fazer lente. A armação a indústria já me entrega pronta, então eu coloquei todo o meu ‘know-how’ para esse modelo. Acho que a grande virada de chave foi que as pessoas entenderam isso. A gente parou de focar em produto, lente, armação, venda e começamos a focar no cliente, a focar em entender qual a necessidade dele. O cliente entra na Natal Óticas e o atendente não vai ficar empurrando óculos, ele vai saber a necessidade, entender a história, tomar um café e ajudá-lo a tomar a melhor decisão. É uma consultoria. A gente democratizou o acesso ao óculos e isso tem dado muito certo, tanto que a gente faz campanha ‘compre 1 e leve 3’.
Manter campanha com armação grátis não traz prejuízos? As pessoas até questionam como a Natal Óticas se mantém com uma campanha dessas de armação grátis, já ouvi até falar que o preço vai embutido na lente, sendo que a gente não faz isso. Temos a mesma tabela independente da promoção ou da campanha. A gente tem um laboratório integrado, então as pessoas saem daqui com óculos em 30 minutos. Isso é um baita diferencial que o mercado também não entrega e a soma de todos os diferenciais explica todo esse sucesso.
A empresa entra agora no mercado de franquias. Como está acontecendo esse processo? A gente pode acelerar ainda mais e o modelo é a franquia. Pausamos a expansão e pensamos o modelo de franquia. Contratamos empresa para fazer a estruturação, o estudo de franqueabilidade. Já tem uma franquia comercializada para Fortaleza, vai ser a primeira. Vamos inaugurar até início de maio e a tendência é a gente fazer essa escala via franquia.
Qual a meta de expansão? A meta é ousada: abrir 100 lojas em um ano, no Brasil. Primeiro Brasil, depois Mundo. Isso que eu tô fazendo é pensar fora da caixa, a média de abertura de franquias das franqueadoras do Brasil é 59, mas eu quero começar abrindo 100 em um ano porque eu tô olhando para a exceção e não para a média. A Cacau Show abriu mil no ano passado. É claro que eu não estou comparando todo o branding, o marketing, espaço de mercado, orçamento e tudo mais, mas eu não estou querendo mil, só estou querendo 10% disso. O problema é que às vezes as pessoas colocam muito empecilho, colocam uma barreira no próprio resultado. Estou indo a São Paulo para tentar fechar parceria com a maior aceleradora de franquia do Brasil. Se a gente fechar essa parceria, nós esperamos um crescimento maior que esse.
A expansão vai levar o nome “Natal Óticas” para o País? A primeira objeção que a empresa, que tava fazendo essa consultoria comigo, levantou foi o nome da marca. Disseram que Natal Óticas é um nome muito regional e que isso seria muito negativo e isso faz sentido, imagina vender uma Natal Óticas no Sul. Foi uma objeção pertinente, mas é uma marca que eu amo, tenho muito orgulho, é uma marca que eu criei para ser uma marca centenária. Com isso na cabeça, pensei ‘mas existe a Casas Bahia, que é um sucesso e está no País inteiro’, então isso não é um fator que vai me impedir de crescer. Depois de muito pensar e algumas viagens, comecei a pensar ‘e se a gente tirasse o regionalismo da cidade e trouxesse a época do ano?’, pensar a Natal Óticas como uma ótica temática. Fui pesquisar e não existia nenhuma ótica temática no Mundo, então eu já gostei.
Então usará o tema natalino? O Natal tem muito significado, até para quem não é cristão, representa união, família, paz, confraternização, então tem muita coisa para se trabalhar com o tema natalino. Tive a ideia de lançar a Natal óticas como a primeira ótica temática do mundo. Vai ser inovador. Isso foi recente, nós terminamos de estruturar o modelo da franquia agora no final de março e foi surreal. Vou conseguir ativar os sentidos do cliente quando ele chegar na Natal Óticas, decoração, música, chocotone.
A publicidade é uma marca da empresa. Qual a repercussão que tem trazido para os negócios? Talvez esse seja o nosso principal diferencial. É um marketing ousado e agressivo. Não estamos aqui para ser gatinho, estamos para ser leão. E a gente paga o preço. Chama-se preço de posicionamento. A gente pensa fora da caixa. Eu digo para o meu time de marketing que não me traga nenhuma ideia normal, só me traga ideia diferente. O nosso marketing é agressivo, mas sempre respeitoso. Nossos valores são honestidade, verdade, respeito, presteza e ética, disso nós não abrimos mão. Quando se anuncia na Tribuna do Norte, por exemplo, você não anuncia só pelo grande alcance, mas também pela credibilidade. A Tribuna tem 74 anos e eu admiro muito isso porque eu criei a Natal Óticas para ser centenária e eu sei que não é fácil. Comecei a pensar que quem está nas redes sociais da Tribuna é porque quer ler notícias, então eu quis fazer uma divulgação diferente, num formato como se fosse uma notícia, no layout da notícia, só que com a logo da nossa marca e foi um sucesso muito grande. Fomos acompanhando, lendo os comentários e ouvindo o que as pessoas estavam reclamando, pegamos aqueles comentários e melhoramos no segundo anúncio, que deu mais repercussão ainda que o primeiro, então foi um sucesso muito grande e é uma parceria que nos deixa muito orgulhoso.