Senado aprova isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, projeto vai a plenário

5 de novembro de 2025

Senado aprova isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, projeto vai a plenário

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou um projeto que isenta do Imposto de Renda (IR) pessoas que recebem até R$ 5 mil por mês.

O texto também inclui um desconto para contribuintes com renda entre R$ 5 mil e R$ 7.350 mensais, além de estabelecer uma tributação mínima progressiva de até 10% para quem ganha mais de R$ 600 mil por ano.

Já aprovado pela Câmara por unanimidade, o projeto deve ser votado no plenário do Senado ainda nesta quarta-feira (5).

O relator da matéria, Renan Calheiros, optou por manter integralmente o texto original para evitar atrasos na tramitação, apesar de reconhecer a necessidade de aprimoramentos, especialmente sobre as compensações fiscais.

A proposta, enviada pelo governo Lula em março, tem como objetivo concluir a análise neste ano para que as novas regras entrem em vigor em 2026.

Atualmente, a faixa de isenção do IR abrange rendimentos de até R$ 3.036 mensais. A ampliação para R$ 5 mil atingirá cerca de 25 milhões de brasileiros, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O projeto não modifica a tabela progressiva vigente, mas amplia o mecanismo de descontos para zerar o imposto para quem recebe até R$ 5 mil. Quem ganha entre R$ 5.000,01 e R$ 7.350 terá direito a um desconto no tributo. Para rendimentos acima de R$ 7.350, o modelo atual se mantém, com alíquotas de 7,5% a 27,5%.

Para compensar a perda de arrecadação causada pela isenção ampliada, o texto cria uma tributação mínima de até 10% para contribuintes com renda anual superior a R$ 600 mil.

A proposta permite abatimentos do imposto já recolhido ao longo do ano e exclui certos rendimentos, como os provenientes de LCI e LCA, da base de cálculo do IR.

Renan Calheiros manteve no projeto o dispositivo que garante isenção para lucros e dividendos apurados em 2025 e distribuídos até 2028. Já os lucros e dividendos apurados e distribuídos a partir de 2026 terão regras tributárias diferentes.

Durante a tramitação, o deputado Arthur Lira estimou que a isenção ampliada custará R$ 31,2 bilhões em 2026 ao governo federal. O relator chamou atenção para o risco de que estados e municípios sofram perdas de arrecadação, indicando a necessidade de medidas compensatórias, como a tributação sobre casas de apostas online.

Senadores também sugeriram discussão para atualização periódica da tabela progressiva do IR, pois, sem reajustes, a nova faixa de isenção poderia rapidamente perder valor real.

Se aprovado pelo plenário e sancionado pelo presidente Lula, o projeto valerá a partir de 2026, impactando as declarações do IR feitas em 2027.

Créditos: g1

Well Lab

Entenda por que São Paulo x Flamengo será na Vila Belmiro; veja onde assistir

5 de novembro de 2025

O São Paulo recebe o Flamengo na noite desta quarta-feira (5/11) em um estádio diferente do habitual. A partida não será disputada no MorumBis, mas sim na Vila Belmiro, casa do Santos.

O motivo para a alteração do palco da partida se deve a uma série de shows que o MorumBis recebe no período entre outubro e novembro. A situação afeta o gramado, impossibilitando que haja partidas na tradicional casa tricolor. Por isso, todos os jogos do São Paulo até o fim do Brasileirão serão na Vila Belmiro.

Nos dias 31 de outubro e 1º de novembro, a banda Imagine Dragons realizou shows na casa do São Paulo. Outros grandes nomes da música internacional como Linkin Park, Dua Lipa e Oasis também se apresentarão no estádio até 23 de novembro.

São Paulo e Flamengo se enfrentam às 21h30 (de Brasília) desta quarta-feira, na Vila Belmiro, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O jogo tem transmissão ao vivo da TV Globo, da ge tv e do Premiere.

Restaurante Sertanejo

Uniões consensuais superam casamentos civis e religiosos no Brasil em 2022

5 de novembro de 2025

Uniões consensuais superam casamentos civis e religiosos no Brasil em 2022

As uniões consensuais cresceram no Brasil e, em 2022, ultrapassaram pela primeira vez o percentual dos casamentos civis e religiosos, tornando-se a forma mais comum de união. Essa informação consta no Censo Demográfico: Nupcialidade e Família, publicado em 5 de abril pelo IBGE.

Em 2022, 38,9% das uniões eram consensuais, 37,9% eram casamentos realizados no civil e religioso, 20,5% eram casamentos somente no civil e 2,6% apenas no religioso.

Entre 2000 e 2022, somente as uniões consensuais e os casamentos civis apresentaram crescimento. As uniões consensuais aumentaram de 28,6% em 2000 para 36,4% em 2010, seguindo para 38,9% em 2022, com uma desaceleração no ritmo da alta entre 2010 e 2022. O casamento somente no civil teve 17,5% em 2000, caiu para 17,2% em 2010 e subiu para 20,5% em 2022.

No mesmo período, o casamento civil e religioso caiu de 49,4% para 37,9%, enquanto o casamento apenas no religioso diminuiu de 4,4% para 2,6%.

A analista do IBGE Luciene Longo relaciona o aumento das uniões consensuais ao fenômeno da Segunda Transição Demográfica, que envolve transformações culturais como o aumento das uniões consensuais, o adiamento dos casamentos e dos nascimentos, além da redução da fecundidade. Essa característica é marcante no Brasil, mesmo que ocorra de modo diverso entre outros países.

De 2000 a 2022, o percentual de pessoas vivendo em união aumentou ligeiramente, passando de 49,5% para 51,3%. O grupo de pessoas que já viveram em união, mas não vivem mais, cresceu de 11,9% para 18,6%. Já aqueles que nunca viveram em união caiu de 38,6% para 30,1%.

Outro ponto é a diferença entre homens e mulheres na proporção de união por faixas etárias: mulheres até 39 anos têm maiores taxas de união que homens nessa idade, mas a situação se inverte a partir dos 40 anos, sendo que aos 60 anos ou mais, 22,5% dos homens e 16,7% das mulheres estão unidos. A idade média para união é 26 anos para homens e 23,5 para mulheres.

Observando por cor ou raça, indígenas, pretos e pardos optam mais por uniões consensuais, com percentuais de 56,0%, 46,1% e 43,8%, respectivamente. Pessoas brancas preferem mais o casamento civil e religioso, com 46%, e os amarelos seguem com 48,2% nessa escolha.

Quanto à combinação dos parceiros, 67% dos indivíduos vivem com pessoas do mesmo grupo racial e 58,2% com nível educacional igual.

Regiões Norte e Nordeste têm as maiores porcentagens de uniões consensuais, sendo o Amapá o estado com o maior percentual (62,6%).

Pessoas mais jovens e com menor renda domiciliar per capita apresentam maior incidência de uniões consensuais, com 52,1% para quem recebe até meio salário mínimo e 40,1% para até um salário mínimo.

Conforme a analista do IBGE, as despesas com um casamento formal levam pessoas com renda mais baixa a preferirem a união informal.

No aspecto religioso, 40,9% dos católicos, 28,7% dos evangélicos, 37,0% de outras religiões e 62,5% dos sem religião optaram pela união consensual.

A coleta do IBGE foi feita com pessoas com 10 anos ou mais, excluindo domicílios em Terras Indígenas.

Créditos: terra

Well Farma

Número de mortos em queda de avião de carga em Louisville sobe para nove

5 de novembro de 2025

Número de mortos em queda de avião de carga em Louisville sobe para nove

Na quarta-feira (5), o governador do Kentucky, Andy Beshear, informou que subiu para nove o número de mortos no acidente com um avião de carga de grande porte que caiu no aeroporto de Louisville, nos Estados Unidos.

Beshear ressaltou que essa quantidade pode aumentar. Na tarde de terça-feira, um avião da UPS pegou fogo durante a decolagem e explodiu.

O hospital UofL Health, que recebeu os feridos, informou na manhã de quarta que 10 pessoas continuavam internadas, sendo duas em estado crítico devido às queimaduras.

As operações de resgate ocuparam toda a noite e prosseguiram durante a manhã de quinta-feira, segundo Beshear. Ainda não há informações se as novas vítimas fatais estão entre os hospitalizados ou foram encontradas posteriormente.

Um novo vídeo divulgado na quarta mostra imagens capturadas por câmeras de segurança de uma oficina de caminhões vizinha ao aeroporto Muhammad Ali, em Louisville. As gravações mostram a intensidade do acidente e o “paredão de fogo” deixado pela queda do avião da UPS.

O aeroporto reabriu suas pistas para pousos e decolagens pouco antes das 10h (horário de Brasília) de quarta-feira, conforme comunicado da administração local e do prefeito Craig Greenberg.

A aeronave envolvida é um McDonnell Douglas MD-11, que decolava para Honolulu, no Havaí, de acordo com a Agência Federal de Aviação dos EUA (FAA).

A UPS é uma das maiores empresas globais de logística, e o aeroporto de Louisville abriga o Worldport, seu principal centro aéreo de carga e maior instalação de triagem de encomendas no mundo.

Como os aviões cargueiros costumam transportar mais peso e combustível, especialmente em voos longos como esse, isso pode ter contribuído para a intensidade das chamas observadas no local do acidente.

As autoridades locais pediram que os moradores evitem circular num raio de 7,5 km ao redor do aeroporto para garantir a segurança e facilitar os trabalhos na área.

Créditos: g1

QFome App

Sete morrem em acidente com avião de carga da UPS nos EUA

5 de novembro de 2025

Sete morrem em acidente com avião de carga da UPS nos EUA

Sete pessoas perderam a vida e várias ficaram feridas na terça-feira, 4, em um acidente de avião de carga da UPS que caiu logo após decolar do Aeroporto Internacional de Louisville, nos Estados Unidos.

O avião explodiu em chamas ao atingir estabelecimentos comerciais perto do aeroporto, gerando uma longa coluna de intensa fumaça negra na região.

O governador de Kentucky, Andy Beshear, comunicou pelas redes sociais que o número de mortos atingiu pelo menos sete e pode aumentar, destacando o trabalho das equipes de emergência para combater o incêndio e iniciar as investigações.

A UPS confirmou que três tripulantes estavam a bordo do McDonnell Douglas MD-11, voando do Kentucky para o Havaí, mas não detalhou imediatamente sobre vítimas ou feridos.

A Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) reportou que o voo 2976 caiu por volta das 17h15 locais. Imagens da cena mostram numerosos destroços e bombeiros atuando no controle das chamas, com danos visíveis em um prédio próximo.

As autoridades FAA e o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB) estão conduzindo investigações para apurar a causa do acidente, ocorrido em meio a uma das mais longas paralisações governamentais da história dos EUA, que tem impacto direto no controle do tráfego aéreo.

O secretário de Transportes, Sean Duffy, havia alertado previamente para um “caos em massa” devido à escassez de controladores aéreos, prevendo cancelamentos em larga escala e até fechamento de partes do espaço aéreo.

No mês anterior, um outro acidente envolvendo um avião de carga ocorreu em Hong Kong, quando uma aeronave saiu da pista durante o pouso, resultando na morte de duas pessoas.

Créditos: CartaCapital

Sidy's Tv e Internet

EUA registram série de derrotas eleitorais para Trump, segundo análises

5 de novembro de 2025

EUA registram série de derrotas eleitorais para Trump, segundo análises

Uma análise do jornal britânico The Guardian qualificou os recentes resultados eleitorais nos Estados Unidos como uma “surra” para Donald Trump. Outro veículo americano, The New York Times, também apontou que “a reação chegou”. Prestes a completar um ano após sua eleição para presidente, Trump enfrentou uma sequência de derrotas nas urnas que denunciam o descontentamento com suas políticas e indicam o surgimento de resistência ao que ele chama de desmonte do sistema democrático americano. Trump, contudo, afirmou que não estava sendo testado pessoalmente nas eleições, justificando assim as derrotas de seus aliados.

Na cidade de Nova York, o triunfo do socialista democrático Zohran Mamdani rompeu a narrativa de Trump sobre ampla maioria em apoio às suas políticas de deportação. Essa derrota na maior cidade americana não foi um evento isolado. Na Virgínia, Abigail Spanberger conseguiu o melhor desempenho democrata recente, tornando-se a primeira mulher eleita governadora do estado. Ex-agente da CIA, ela alcançou mais de 64% dos votos em alguns locais, atraindo o apoio dos insatisfeitos com cortes no funcionalismo público promovidos por Trump. Sua vitória possibilitou também a conquista do cargo de procurador-geral para o democrata Jay Jones.

Em Nova Jersey, Mikie Sherrill derrotou Jack Ciattarelli, candidato republicano aliado de Trump que havia vencido em 2021. Analistas consideram que os resultados desse estado são indicativos mais precisos do sentimento nacional do que os de Nova York, que muitos qualificam como uma “ilha política”. A votação latina, que surpreendeu em 2024 ao apoiar Trump, retornou a apoiar os democratas: Sherrill obteve 64% dos votos latinos contra 32% para Ciattarelli, refletindo a insatisfação com a política de deportações. Entre eleitores negros, nove em cada dez votaram em candidatos democratas.

Na Califórnia, os eleitores aprovaram uma medida de redistribuição eleitoral que favorece os democratas na próxima eleição para a Câmara dos Deputados. Na Pensilvânia, juízes democratas da Suprema Corte estadual foram reeleitos, garantindo que o grupo progressista preserve a maioria no tribunal estadual. O resultado fortalece as ambições do governador Gavin Newsom para uma eventual candidatura contra republicanos em 2028.

Em Maine, os eleitores rejeitaram uma proposta republicana que visava dificultar o voto ao exigir identidade com foto, limitar o uso de urnas para devolução de cédulas e modificar o sistema de votação por correspondência. A iniciativa, apresentada como forma de proteger a eleição contra fraudes supostas para seus defensores, foi interpretada pelos democratas como um ataque ao direito de votar, especialmente para pessoas com deficiência, idosos e trabalhadores.

Em meio a essas eleições, os democratas redobraram o foco em questões como o custo de vida para os americanos, usando críticas ao presidente Trump como componente de sua mensagem. A deputada de Nova York, Alexandria Ocasio-Cortez, destacou que a atração dos eleitores se deve às propostas da administração atual, sublinhando o caráter amplo da mensagem para o país.

Créditos: UOL

Academia Noova

Relatora do TSE vota pela cassação de Cláudio Castro por abuso de poder

5 de novembro de 2025

Relatora do TSE vota pela cassação de Cláudio Castro por abuso de poder

A ministra Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), expressou seu voto favorável à cassação do mandato e à inelegibilidade do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do presidente da Assembleia Legislativa do Estado, Rodrigo Bacellar (União Brasil). Gallotti, que é a relatora do processo, expôs seu posicionamento durante sessão do plenário na noite de terça-feira, 4 de novembro de 2025.

Caso sejam condenados, Castro poderá perder o mandato e ficar inelegível por oito anos. Ambos são acusados de abuso de poder político e econômico nas eleições de 2022.

As denúncias se referem a um suposto esquema de contratações irregulares de 27 mil servidores temporários pela Fundação Ceperj e pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Os servidores contratados estariam atuando como cabos eleitorais na campanha do governador.

Isabel Gallotti votou durante quase duas horas e também defendeu a aplicação de multa individual máxima de R$100 mil para cada um. Antes de analisar as acusações, rejeitou preliminares de intempestividade e cerceamento de defesa apresentadas por outros envolvidos.

Em sua decisão, a relatora afirmou que as ações não foram isoladas ou improvisadas, mas integraram uma estratégia planejada dentro do governo estadual, incluindo a edição de atos normativos pelo governador.

Gallotti também refutou o argumento da defesa de Bacellar de que o então reitor da UERJ, Ricardo Lodi, deveria figurar como parte no processo, pois teria sido beneficiado pelo esquema enquanto concorria a deputado estadual pelo PT. A ministra declarou que não há vínculo jurídico ou material entre o reitor e os investigados e não há obrigação legal de incluí-lo no polo passivo.

Além da relatora, participaram da sessão a presidente do TSE, Cármen Lúcia, e os ministros André Mendonça, Kassio Nunes Marques, Floriano de Azevedo Marques, Antonio Carlos Ferreira e Estela Aranha. Porém, o julgamento foi suspenso após pedido de vista do ministro Antonio Carlos Ferreira.

O Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) absolveu em maio de 2024 Cláudio Castro e demais acusados, decisão que foi objeto de recurso ao TSE por parte do Ministério Público Eleitoral. O vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, alegou que Castro teria obtido vantagem indevida ao empregar servidores temporários sem base legal e ao usar recursos públicos descentralizados.

No TSE, o caso é relatado pela ministra Gallotti e entrou na pauta do plenário no dia 29 de outubro, poucos dias após uma operação policial nos Complexos da Penha e do Alemão.

As investigações tiveram início após reportagens que mostraram contratações não transparentes de milhares de funcionários. O Ministério Público do Rio apontou saques de R$ 248 milhões feitos por esses contratados, que teriam sido orientados a repassar parte do dinheiro a operadores políticos.

Alexandre Espinosa, durante sua sustentação oral, afirmou que mais de meio bilhão de reais foram pagos a servidores temporários no primeiro semestre de 2022. Ele classificou as ações como graves, considerando que o limite de gastos do governo nas eleições de 2022 foi de R$ 17 milhões. Segundo ele, o gasto com contratações e repasses no primeiro semestre alcançou quase 30 vezes o teto legal.

Créditos: Poder360

Wheyz

Zohran Mamdani, muçulmano e socialista, é eleito prefeito de Nova York aos 34 anos

5 de novembro de 2025

Zohran Mamdani, muçulmano e socialista, é eleito prefeito de Nova York aos 34 anos

Zohran Mamdani, um jovem socialista e muçulmano, foi eleito prefeito de Nova York aos 34 anos, tornando-se o primeiro muçulmano a ocupar esse cargo na maior cidade dos Estados Unidos. Mamdani derrotou importantes nomes do Partido Democrata, incluindo o ex-governador Andrew Cuomo, e resistiu à pressão do presidente Donald Trump, que ameaçou cortar verbas da cidade caso ele fosse eleito, rotulando-o de comunista.

Durante sua campanha, Mamdani contrastou a cidade turística e frequentada por ricos com a realidade do cotidiano dos moradores que enfrentam dificuldades para pagar aluguel, creche, supermercado e transporte nos bairros gentrificados.

Nascido em Kampala, capital de Uganda, Mamdani é filho de um renomado professor da Universidade Columbia e de Mina Nair, diretora de cinema indiana indicada ao Oscar de melhor filme estrangeiro. Ele vive numa casa de classe média no Queens, refletindo o perfil de Nova York.

Sua presença nas redes sociais, combinando humor e didática, ampliou seu apoio entre os jovens. Com uma equipe de voluntários que chamou a atenção de estrategistas democratas, como Donna Brazile, Mamdani venceu as primárias democratas em junho, surpreendendo ao derrotar Andrew Cuomo, que tentou a reeleição como candidato independente após ter deixado o governo do estado devido a denúncias de assédio sexual. Cuomo recebeu apoio de Trump no fim da campanha, mas não conseguiu vencer.

Mamdani também não evitou temas internacionais polêmicos, classificando como genocídio a ação militar israelense em Gaza após ataques terroristas em outubro de 2023. Ele afirmou que, se eleito, ordenaria a prisão do premier israelense Benjamin Netanyahu caso visitasse a cidade. Além disso, ele enfrentou acusações de antissemitismo feitas por adversários, inclusive dentro de seu partido, que ele refutou com discursos calmos e sofisticados.

Antes de ser deputado estadual, Mamdani se dedicou a ajudar imigrantes pobres a evitarem fraudes no mercado imobiliário local. Agora, ele almeja governar Nova York em um contexto político marcado pela gestão federal de um ex-magnata que o chama de comunista e ameaça congelar investimentos federais na cidade caso ele assuma a prefeitura.

Créditos: O Globo

Well Lab Isaac Nutri

Direita usa Caiado para desgastar Lula na CPI do Crime Organizado

4 de novembro de 2025

Direita usa Caiado para desgastar Lula na CPI do Crime Organizado

Roseann Kennedy relata os bastidores da política e da economia com colaboração de Eduardo Barretto e Iander Porcella. A cobertura apresenta um relato factual, objetivo e atualizado de acontecimentos e informações de interesse público.

O texto conta com comentários exclusivos para cadastrados e é parte do material jornalístico do Grupo Estado, que disponibiliza conteúdo digital e impresso em diversos formatos para assinantes.

O conteúdo original visa informar o público sobre temas relevantes atuais, mantendo rigor na apuração e apresentação dos fatos relacionados à política e economia.

Créditos: Estadão

Restaurante Sertanejo

Lula chama operação no Rio com 121 mortos de ‘desastrosa’ e fala em matança

4 de novembro de 2025

Lula chama operação no Rio com 121 mortos de 'desastrosa' e fala em matança

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou como “desastrosa” a operação policial que resultou na morte de 121 pessoas no Rio de Janeiro, durante entrevista a veículos internacionais nesta terça-feira (4).

“O dado concreto é que a operação do ponto de vista da quantidade de mortes, ela foi considerada um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa”, afirmou aos jornalistas.

Ele acrescentou que o governo está tentando verificar se os legistas da Polícia Federal participarão da investigação do caso. Lula destacou que a decisão judicial previa ordem de prisão, não uma ordem de matança, e pediu que se esclareça em que condições as mortes ocorreram.

As declarações foram dadas durante passagem do presidente por Belém (PA), na conferência climática da ONU COP30.

Até então, o governo e o próprio presidente haviam se manifestado nas redes sociais enfatizando a importância de uma ação coordenada contra o narcotráfico.

Recentemente, o governo federal sancionou uma lei que pune com prisão quem planeja ataques ou ameaças contra autoridades que combatem o crime organizado, além de criminalizar a obstrução dessas ações.

A operação no Rio foi a mais violenta da história do estado, provocando um conflito entre o governo federal e o governador Cláudio Castro (PL), que acusou a União de negar apoio e de recusar três pedidos de auxílio das Forças Armadas.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio do ministro Ricardo Lewandowski, negou as acusações em coletiva de imprensa.

Desde seu retorno da Ásia, o presidente Lula tem dado prioridade ao tema, cobrando rapidez da equipe para encaminhar ao Congresso o projeto de lei antifacção, que atualiza a legislação contra organizações criminosas.

Embora a segurança pública seja responsabilidade dos estados, aliados do presidente avaliam que a crise pode prejudicar a imagem do governo, que vinha apresentando melhora nas avaliações.

Em sua ausência, o presidente em exercício Geraldo Alckmin realizou uma reunião emergencial com ministros e secretários para tratar do assunto. Após o encontro, o governo emitiu nota reafirmando a negativa de falta de apoio ao Rio e anunciou que os ministros iriam ao estado, incluindo participação do governador por telefone.

Também foi autorizada a transferência de cerca de dez detentos do Comando Vermelho para presídios federais de segurança máxima, atendendo pedido do governador.

As discussões continuam enquanto o governo federal busca organizar a resposta à operação e aos desdobramentos das mortes.

Créditos: Folha de S.Paulo

Sidy's Tv e Internet
RN Prefeitura